Cotidiano

Em três dias, 15 casos de malária são confirmados pela Sesau

Os últimos casos da doença foram registrados nos bairros Paraviana e Caçari, em banhos e praias.

De acordo com o Núcleo de Malária da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), 15 casos da doença foram confirmados entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro. Todos eles foram registrados nos bairros Paraviana e Caçari, zona norte da capital.

CASOS DE MALÁRIA REGISTRADOS PELA CGVS DE 30/11 A 02/12

Ainda segundo a CGVS, os bairros localizados em áreas próximas a igarapés e rios estão mais propensos à transmissão de malária. Este ano, 17.206 casos da doença já foram notificados. No mesmo período do ano passado, haviam sido 14.721, quase 2.500 casos a menos.

Mas segundo o médico infectologista, Mauro Asato, não há um surto de malária. “É uma doença endêmica, que vai surgir sempre que não forem adotadas ações preventivas, como combate aos criadouros do mosquito transmissor, uso de repelentes e mosquiteiros.

MALÁRIA

Também conhecida como sezão ou febre terçã, A doença é prevalente nos locais de clima tropical e subtropical. O vetor é o anofelino (Anopheles), um mosquito parecido com o pernilongo que pica, principalmente, ao entardecer e à noite.

A transmissão da malária pode ocorrer pela picada do mosquito, por transfusão de sangue contaminado, através da placenta (congênita) para o feto e por meio de seringas infectadas.

Os sintomas são febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor e sudorese abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada, cansaço. Dependendo do tipo de malária, esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias.

O tratamento padronizado pelo Ministério da Saúde é feito por via oral com medicamentos específicos e não deve ser interrompido para evitar o risco de recaídas.