Cotidiano

Infectologista alerta sobre casos de malária e aumento de Covid-19

Ocorrências de malária registradas em balneários da Capital e o aumento de casos de Covid-19 e falta de tratamento precoce, são preocupações do especialista

O médico infectologista, Joel Gonzaga, durante o programa Agenda da Semana, transmitido pela Rádio Folha FM 100.3, alertou para os perigos de contágio da malária em Roraima.

Como pauta para as discussões, a apresentadora Cida Lacerda, apresentou os números de casos da doença causada pelo mosquito chamado Anopheles, registrados só na Capital nos últimos dias. De acordo com o CGVS (Núcleo de Malária da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde), 15 casos de malária foram confirmados em apenas três dias, no período de 30 de novembro e 2 de dezembro. Todos eles foram registrados nos bairros Paraviana e Caçari, zona Norte da Capital.

“Para que a prevenção funcione, precisamos redobrar os cuidados, milhares de pessoas morrem por ano no Brasil, vítimas de malária. É necessária a prevenção, as pessoas precisam evitar frequentar os banhos no final da tarde. O risco de contaminação é maior as 17”, orientou o médico.

A entrevista continuou e os casos de infecção por Coronavírus (Covid-19), entraram nas discussões. Com a divulgação diária dos boletins epidemiológicos onde é possível acompanhar a evolução ou recuo da doença, o aumento dos casos, que até agora, conforme a Sesau (Secretaria de Estado da Saúde), já ultrapassam os 66 mil, sendo mais de 700 pessoas mortas.

Joel Gonzaga afirmou que este aumento é natural, uma vez que houve a flexibilização, com abertura de comércio, que inclui centro de compras, bares e restaurantes. 

O médico orienta que enquanto a vacina não chega, é essencial que as pessoas façam o tratamento precoce. “Se não usarmos o tratamento preventivo a coisa pode piorar. Não podemos abandonar os pacientes em casa sem tratamento, esse tratamento garante com embasamento científico a eficácia.

O grande avanço da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], foi liberar a compra da Ivermectina sem receita, mas temos que ter cuidado, pois ela em excesso pode afetar os rins e o fígado”, alertou o especialista, ao reforçar os cuidados de prevenção, como o uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social.

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