A superlotação, estrutura física sem reforma estrutural há 20 anos e o fluxo migratório fazem da única Maternidade de Roraima um espaço pequeno para atender as mães e bebês que precisam de atendimento.
A informação é da diretora da unidade, Talita Araújo. Segundo ela, a mudança da Maternidade para a Área de Proteção e Cuidados (APC) – Hospital de Campanha será uma forma de amenizar os problemas, devido a melhor estrutura e maior quantidade de leitos da APC.
“Estamos realizando um estudo para que a transferência da Maternidade para o Hospital de Campanha ocorra em janeiro. Assim, será feita a reforma e ampliação da Maternidade”, falou.
Enquanto a reforma não acontece, no entanto, mães e bebês que passam pelo parto normal são colocados nos corredores da unidade. A denúncia foi feita pela professora Regy Carvalho.
Nesta segunda-feira, 14, por volta das 18h, a filha de Regy deu à luz e, por voltas das 22h30, já estava em uma cadeira de plástico, no corredor, com o recém nascido no colo.
“As mães sofrem no parto. Minha filha ficou das 9h às 18h em trabalho de parto e, ao invés de estar em um leito, foi mandada para uma cadeira de plástico. Todas as mães que passam pelo parto normal estão nos corredores”, disse.