Pelo segundo ano consecutivo, Roraima bateu recorde nas exportações. Em 2020, foram acumulados US$ 196,6 milhões. Em comparação ao ano anterior, houve um crescimento de aproximadamente 25%.
O secretário adjunto da Seplan (Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento), Fábio Martinez, destacou que nesses dois últimos anos Roraima superou tudo que foi exportado desde 1997 (início da série histórica).
Conforme Fábio, a Venezuela continua sendo o principal parceiro comercial (Foto: Divulgação)
“Esses números expressivos vem demonstrando o compromisso da atual gestão em criar um ambiente de negócios saudável e propiciar o aumento das atividades econômicas e consequentemente a geração de emprego em renda no nosso Estado”, frisou.
Ainda conforme Fábio, a Venezuela continua sendo o principal parceiro comercial, adquirindo em 2020 aproximadamente US$ 150 milhões em mercadorias roraimenses, o que representa 76% de tudo que foi exportado no ano passado.
“O valor apresentado em 2020 foi mais do que o dobro do ano anterior, sendo equivalente a tudo que foi exportado para o país vizinho nos últimos 18 anos, mostrando o fortalecimento das relacionais internacionais principalmente com os países vizinhos a Roraima”, ressaltou o secretário.
Destacam-se ainda as vendas para a Rússia, no valor US$ 18,8 milhões, Países Baixos (Holanda), com US$ 11,1 milhões, Turquia, com US$ 8 milhões e a Guiana, com US$ 6,5 milhões.
Os principais itens exportados em 2020 foram: soja, com US$ 39,1 milhões, destinada, principalmente para a Rússia (US$ 18,8 milhões), Países Baixos (US$ 10,9 milhões) e Turquia (US$ 8,0 milhões); açúcar com US$ 30,5 milhões; óleo de soja com US$ 19,8 milhões; preparações alimentícias de farinhas com US$ 19,6 milhões; e margarina com US$ 16,7 milhões, todos estes produtos com destinação quase que exclusiva para a Venezuela.
Importações
Foram adquiridos do resto do mundo US$ 1,5 milhões em mercadorias, o segundo maior valor em toda a série histórica. Em relação ao ano anterior houve um incremento de cerca de 10%.
A maior parte dos produtos adquiridos veio da China. Logo em seguida, ficaram os Países Baixos (Holanda) e a Itália.
Os principais itens importados em 2020 foram: tubos e perfis de ferro ou aço com US$ 442 mil, vindos principalmente da Ucrânia e Itália; pneus com US$ 387 mil, em sua grande maioria originários da China; torneiras com US$ 344 mil, dos Países Baixos e Correa do Sul; aparelhos de ar-condicionado com US$ 101 mil, exclusivamente da China; e acessórios para tubos com US$ 55 mil, da Itália.