Encerra nesta quarta-feira, 20, o prazo para final da primeira etapa da campanha estadual “Roraima Livre de Aftosa”. O criador que perder o prazo poderá ser multado, não poderá retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), além de ser obrigado a vacinar mediante a supervisão de técnicos da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr)
Após aplicação da vacina os criadores têm até 29 de maio para comunicar a vacinação e apresentar a estratificação do rebanho nas Unidades de Defesa Animal (UDA’s) da agência.
Segundo o diretor de Defesa Animal e Inspeção da Aderr, Vicente Barreto, a vacinação total do rebanho é fundamental para que Roraima consiga sair do status de Médio Risco de Aftosa para Livre de Aftosa com Vacinação. Ele destacou que a imunização sai mais em conta aos criadores, que não cumprir com a obrigação legal.
“Esperamos que as normas sejam cumpridas pelos criadores, sem precisar que haja aplicação da multa, pois, infelizmente, o custo ficará muito alto para quem descumprir o prazo”, explicou.
A multa para quem não vacinar é de R$ 1.140, além de R$ 71,50 por cabeça.
O criador que não cumprir a obrigação sanitária ou deixar de entregar a estratificação do rebanho passará a integrar o cadastro de inadimplente e fica sem acesso à GTA, e deste modo, não poderá mais movimentar o gado pelo estado.
A partir do fim do prazo de notificações, a Aderr inicia a busca ativa às fazendas inadimplentes, quando poderá aplicar a multa e emitir a obrigação de aquisição das vacinas, que serão aplicadas diante de servidores do órgão. A segunda etapa da campanha contra aftosa será em outubro deste ano.
PACTO
No início deste mês, a governadora Suely Campos assinou em Brasília (DF), um pacto para Roraima alcançar o status de Estado Livre da Aftosa com Vacinação com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, durante o lançamento do Plano de Defesa Agropecuária (PDA) feito no Palácio da Planalto, pela presidente Dilma Rousseff. O PDA definiu estratégias e ações para evitar e combater a pragas nas lavouras e doenças nos rebanhos brasileiros.
Fonte: Secom