Saúde e Bem-estar

Pediatra dá dicas para ensinar empatia para crianças

A empatia não é um traço fixo; pode ser promovido para que as crianças não se tornem adultos egoístas

Sinais de preocupação empática em crianças têm sido documentados desde os oito aos 10 meses de idade. Demonstrações de formas mais óbvias de empatia, como mostrar preocupação quando alguém está chorando, podem ser vistas em crianças pequenas. Mas, como todos os aspectos do desenvolvimento, a quantidade e a qualidade desse desenvolvimento de habilidades podem variar drasticamente de uma criança para a outra.

Sabe-se que quando as crianças aprendem a ser empáticas no início de seu desenvolvimento, elas podem levar a habilidades de empatia muito mais fortes mais tarde na vida, à medida que se tornam adultos que tratam os outros com gentileza, respeito e compreensão. As crianças empáticas podem se tornar pais empáticos, cônjuges, colegas de trabalho e amigos.

De acordo com a pediatra Ana Carolina Brito, a empatia não é um traço fixo; pode ser promovido para que as crianças não se tornem adultos egoístas. Pode ser encorajado e cultivado por irmãos empáticos, bem como cuidadores adultos. Mas a empatia leva tempo para se desenvolver.

“Crianças aprendem com os exemplos de comportamento e experiências que vivenciam. Precisam de atenção e companhia. Brincadeiras,  músicas e jogos facilitam o aprendizado e fixação de conceitos através de linguagem lúdica. Compartilhar brinquedos, dividir tarefas e ter companhia, ajudam a criança que somos um coletivo onde cada um tem um papel e precisamos de companhia para a construção de amizade e companheirismo” explicou a médica.

Ensinar as crianças sobre causa e efeito também pode ser feito através de histórias, dramatização ou leitura de livros (Foto: Arquivo FolhaBV)

A pediatra sugere que o adulto converse com as crianças sobre os pensamentos, sentimentos e comportamentos dos personagens.

“Olhar nos olhos de uma criança, fortalece sua confiança, enquanto pessoa e pedir sua opinião, a faz se sentir parte de um coletivo, mesmo havendo discordâncias. Limites sobre atos aceitáveis ou não aceitáveis num ambiente,  numa tarefa, devem ser esclarecidos, explicados e também exigidos para que a vontade de um, não sobreponha os demais. Da mesma forma, como elogios e recompensas devem ser valorizados e boas ações encorajadas” explicou a médica.

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