Por conta da pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades sanitárias obrigam o uso da máscara facial como uma medida de proteção e de prevenção à propagação do novo coronavírus (Sars-Cov-2). Mas, muitas pessoas sentem duvidas em relação a qual tipo de máscara usar, se a de tecido ou a cirúrgica.
Um estudo recente de um grupo especializado em máscara da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, desde o início da pandemia vem estudando a qualidade de máscaras de pano. A pesquisa aponta que existem materiais mais filtrantes que os das máscaras cirúrgicas comuns, como o náilon e o polipropileno.
Segundo a OMS, o indicado é que essas máscaras, contenham um forro de algodão, para absorver a água e conter a umidade e o tecido propileno, por ser uma fibra sintética, é o indicado para funcionar como um filtro, impedindo a passagem do vírus às vias respiratórias da pessoa.
Devo continuar usando máscara após a vacina? –
Sim, pois a vacina pode proteger da doença, mas não necessariamente do vírus, segundo apontam estudos recentes.
O recomendado é que mesmo após a vacinação, ainda será necessário o uso de máscara até que a pandemia esteja sob controle. Cientistas acreditam que a pessoa vacinada, pode transmitir o vírus para quem ainda não tomou a vacina.
Além disso, infectologistas apontam que a imunidade completa ao coronavírus se dá 10 dias após a segunda dose de uma vacina
Nesse momento, a vacina é uma aliada contra a doença, mas não pode ser usada como única forma de proteção. Dispensar o uso de máscaras, deixar de cumprir com o distanciamento social e não fazer a higienização correta e frequente das mãos, ainda é um perigo para a saúde pública e individual.
Por que muitas pessoas se negam a utilizar a máscara facial?
Mesmo com o aumento do número de casos e de óbitos, muitas pessoas deixam de utilizar a máscara para se proteger do vírus. A psicóloga Yasmin Leitão acredita que algumas pessoas encontram dificuldades de seguir regras em geral, e por isso deixam de usar o item de proteção.
“A ação de cumprir regras é desenvolvida desde a infância até a vida adulta deste indivíduo e, por isso, encontramos pessoas resistentes, e outras não, ao que vem sendo proposto como cuidados essenciais durante a pandemia. Este comportamento negativo está associando a experiência, influências e memórias que esta pessoa carrega”, esclarece.
Ainda segundo ela, essas pessoas acreditam que a imposição da própria vontade, mesmo que traga implicações para o coletivo, são uma fonte de prazer e de demonstração de força interior.
“São aqueles que não cumprem a lei e regras por se considerarem acima de tudo isso, reproduzindo comportamentos inaceitáveis e prejudiciais para sociedade. Nesses casos, o acompanhamento psicológico pode ser necessário para tratar as feridas causam esse comportamento”, alerta a psicóloga.
Por Camilla Cunha
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