O Ministério da Saúde divulgou, nesta terça-feira (24), o quadro de distribuição de 3,2 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 que chegaram ao Brasil durante a manhã.
De acordo com a pasta, todos os estados e o Distrito Federal começaram a receber 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford e 1,2 milhão de doses do imunizante Coronavac, do Instituto Butantan.
Devido à situação das redes de saúde da Região Norte do país, os estados dessa área receberão 5% do total de doses de vacinas disponíveis, por meio de um Fundo Estratégico, para diminuir o aumento de óbitos no local. Desse recorte, a maior parte será entregue ao Amazonas (70%). Além disso, 20% serão enviados ao Pará e os outros 10% ficarão com o Acre.
“O envio das doses aos estados ocorre de forma proporcional e igualitária, junto com as indicações do público-alvo de cada fase da campanha, segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Devido à situação epidemiológica, a Região Norte do país irá receber 5% do total de doses de vacinas em cada fase de distribuição”, informou a Saúde, em nota.
De acordo com o documento, a distribuição de doses será feita da seguinte maneira:
Região Norte: 93,2 mil doses do Instituto Butantan; 163,5 mil doses de Oxford/AstraZeneca
Em outras regiões
Região Nordeste: 287 mil doses do Instituto Butantan; 482,5 mil doses de Oxford/AstraZeneca;
Região Sudeste: 557,8 mil doses do Instituto Butantan; 934,5 mil doses de Oxford/AstraZeneca;
Região Sul: 197,8 mil doses do Instituto Butantan; 297 mil doses de Oxford/AstraZeneca
Região Centro-oeste: 64,8 mil doses do Instituto Butantan; 122,5 mil doses de Oxford/AstraZeneca
Grupos prioritários
Segundo o Ministério da Saúde, até o momento, a campanha de vacinação contra a Covid-19 incorporou trabalhadores da saúde; idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência residentes em instituições de longa permanência; povos indígenas atendidos pelo Subsistema de Atenção à Saúde Indígena; e idosos de 90 anos ou mais.
Agora, com a chegada de novas doses, serão priorizadas pessoas de 85 a 89 anos de idade. Depois, entram na fila idosos de 80 a 84 anos, 8% dos trabalhadores da saúde que ainda não foram imunizados e 3.837 indígenas que também não receberam vacina.
Fonte: Metrópoles