Com o objetivo de reforçar o policiamento nas regiões de fronteira para identificar e reprimir crimes, está sendo realizada a Operação Hórus.
A Polícia Civil de Roraima (PCRR) iniciou nesta quinta-feira, dia 4, as ações de integração a Operação, com agentes do GRT (Grupo de Resposta Tática), vinculados ao Dopes (Departamento de Operações Especiais), do Denarc (Departamento de Narcóticos) e DRE (Delegacia de Repressão ao Entorpecente).
Segundo o diretor do Dopes, Mauricio Nentwig, as equipes, inicialmente, ficarão 10 dias na cidade de Pacaraima e áreas próximas, objetivando atuar de forma intensiva e contínua na repressão ao tráfico de entorpecente, tráfico de armas, tráfico de produtos ilícitos, contrabando, promoção de imigração ilegal de estrangeiros, entre outros crimes comuns a essas áreas de fronteira.
Ele ressalta que a integração da Polícia Civil à Operação Hórus foi uma determinação do governador Antonio Denarium e que as ações logísticas são coordenadas pela Delegacia Geral. Desde fevereiro, a Operação Hórus, que é um subproduto do Programa Vigia, do MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública), já está em execução no Estado pela PMRR (Polícia Militar de Roraima).
“A Polícia Civil vem somar às ações da operação, desenvolvendo as atividades concernentes à Polícia Judiciária, numa integração com a Polícia Militar, contribuindo para reduzir de forma sensível esses crimes”, detalha Nentwig.
A fronteira do município de Bonfim e o posto avançado do Jundiá, na divisa com o Amazonas, também receberão ações da Operação Hórus.
“Essa é uma operação contínua, por isso as ações não devem parar. Estaremos também encaminhando policiais civis para estes postos. Essa é uma grande operação, que traz experiência para nossos agentes e que também consegue dar uma resposta maior à sociedade, produzindo diversas informações e prisões de criminosos que atuam no cenário de fronteira”, enfatiza o delegado.
OPERAÇÃO HÓRUS – É um produto do Programa Vigia, do MJSP. Ela atua dentro do tripé de prioridades de combate ao crime organizado, crimes violentos e corrupção, fortalecendo a atuação integrada com outros órgãos de segurança pública para impedir a entrada de drogas, cigarros, armas e munições pelas fronteiras do país. Coordenada pela Seopi (Secretaria de Operações Integradas) do Ministério da Justiça, em conjunto com as forças de segurança locais, a operação tem caráter permanente e traz como resposta aos estados investimentos em segurança pública.