Polícia

Moto com restrição de roubo e furto é apreendida sem placa

Relato do proprietário é que a moto foi adquirida por meio de um aplicativo de venda no valor de R$ 1.200

Uma motocicleta sem placa de identificação e com restrição de roubo e furto foi detida em uma residência próxima ao bairro São Bento, em uma área conhecida como “Conjunto Nova Vida”. O relato do proprietário da motocicleta é que o veículo foi adquirido por meio de um aplicativo de venda e que a placa foi levada pela ex-dona para evitar multas de trânsito.

A moto foi apreendida após uma patrulha do Grupo Tático Municipal (GTAM) na tarde de quarta-feira (10), por volta das 16h. Conforme o Relatório de Ocorrência Policial (ROP), o GTAM estava em patrulhamento na região quando avistou uma motocicleta Biz preta parada com a traseira para dentro de uma residência. Ao analisar a motocicleta, o GTAM viu que estava sem placa. Foi realizada uma busca pelo chassi e constataram situação de roubo ou furto. 

Ao falar com a dona da casa, foram informados de que o veículo era do marido, um encadernador. O trabalhador de 36 anos disse que comprou a motocicleta por um aplicativo de venda, no valor de R$1.200 e que a moto tinha uma placa, mas que a identificação foi levada por uma mulher.

Segundo ele, ao utilizar a motocicleta levou uma multa e a penalidade foi para a proprietária de outra Biz com a mesma placa. Segundo o relatório, o homem disse ter sido fotografado por um radar com a farda de trabalho. A mesma teria identificado o local de trabalho, ido até ele e cobrado que pagasse a dívida da multa.

O encadernador teria dito à mulher que não tinha como pagar a multa e que havia comprado a motocicleta por um aplicativo. Ainda, que a mulher teria pedido que vendesse a motocicleta e oferecido R$ 2 mil reais pela moto. No mesmo dia, a mulher teria retornado à ele dizendo que queria o dinheiro de volta, porque o chassi e o motor da motocicleta estavam adulterados. 

A mulher, então, teria retirado a placa para não ter mais multas no nome dela, devolvido a moto e solicitado o dinheiro de volta. O dono da Biz disse que não sabia o nome da mulher e disse para o GTAM que não usou a moto depois de saber o ocorrido.

Ainda, que antes era abordado pela Polícia Militar (PMRR) e nas várias consultas realizadas na placa, constatava apenas pendências financeiras. A motocicleta foi apreendida e o encadernador conduzido ao Distrito Policial para as devidas providências.

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