Cotidiano

Relembre a trajetória da escritora Nene Maccagi

Dia do Escritor roraimense é lembrado no dia 24 de abril

O aniversário de Nenê Maccagi deu origem ao dia do escritor roraimense, nascida no dia 24 de abril de 1913,em alusão a data, a Secult (Secretaria Estadual de Cultura) relembra a trajetória da  a escritora veio a Roraima na década de 40.
Nenê foi chamado para fazer um trabalho jornalístico pelo então presidente da república Getúlio Vargas. Chegou ao estado em 1941, e sua importância a literatura se intensificou quando escreveu “A mulher do garimpo” considerado marco inicial da literatura local publicado em 1976.

Em Roraima, a pesquisadora Silvia Marques de Almada, aborda o seu significado por meio do livro “A questão do regionalismo em A mulher do Garimpo” de Nene Maccagi.

A obra se volta para a discussão da questão regional na obra da “primeira-dama das letras roraimenses” e oferece um panorama da história, cultura e geografia do jovem estado de Roraima, ainda pouco conhecidas pelos brasileiros de outras regiões.

“O Dia do Escritor Roraimense, data do nascimento de Nenê Macaggi, é uma data ainda mais importante nos dias de hoje, tanto pela memória da escritora que dá nome a sede da Secretaria de Cultura quanto pela importância da produção dos escritores nesse momento de pandemia” reforçou o secretário de Cultura do Estado, Sherisson Oliveira.

A obra está disponível por meio do link

História

Maria Macaggi (Nenê Macaggi) nasceu no dia 24 de abril de 1913, em Paranaguá, no Paraná. Era filha de Narcizo Lourenço Macaggi e de Maria de Paiva Macaggi. Ainda muito jovem Nenê Macaggi se mudou para o Rio de Janeiro onde começou sua carreira jornalística no “Jornal do Brasil” e no “Jornal de Notícias”, além de escrever para algumas revistas semanais, dentre elas: “A Carioca”, “O Malho”, e “A Seleta”. Seus primeiros romances foram: “Chica Banana”, e “Água Parada” – ambos escritos em 1930; e “Contos de Dor e Sangue” (1940);

Confira suas obras:

Água parada. [S.l.]: Calvino Filho, 1933. (contos)

Contos de dor e de sangue. Rio de Janeiro: Coelho Branco, 1935. (contos)

Chica banana. Rio de Janeiro: Imãos Ponguetti, 1938. (romance)

A mulher do garimpo. Manaus: Imprensa Oficial, 1976. (romance)

Dadá Gemada-Doçura-Amargura. Boa Vista: [s.n.], 1980. (romance)

Exaltação ao verde terra – água – pesca. Boa Vista: [s.n.], 1984. (romance)

A mulher do garimpo. 2. ed. Boa Vista: Atual, 2012. (romance)

Nará-Sué Uarená. Boa Vista: Gráfica Real, 2012. (romance)