O diretor-presidente da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caerr), James Serrador, negou a possível insatisfação dos servidores da unidade e descartou qualquer chance de paralisação dos colaboradores da companhia.
A informação foi repassada à FolhaBV neste sábado, 01, após a divulgação do Sindicato dos Urbanitários de Roraima (Stiu-RR) de que servidores vão paralisar atividades por 48h a partir das 07h30 da manhã do dia 03 de maio (segunda) até as 07h30 da manhã do dia 05 de maio (quarta), por conta de melhores condições de trabalho.
À FolhaBV, o diretor-presidente informou que a gestão da Caerr desconhece qualquer movimento de paralisação dos seus servidores. “Nós temos um excelente relacionamento com nossos colaboradores. A Caerr hoje é tida como uma empresa modelo no pagamento e no cumprimento dos direitos legais dos seus colaboradores”, afirmou.
Serrador afirmou que desde o início da nova gestão da companhia, a Caerr tem mantido o pagamento dos colaboradores mensalmente em dia; revisado com laudo e depositado na Justiça do Trabalho todos os adicionais de insalubridade e periculosidade; pago as horas extras e diárias; implementado o pagamento dos servidores aposentados; instituído o pagamento dos benefícios aos filhos dos colaboradores que tem direito; pago auxílio-creche; criado a área de segurança no trabalho com psicólogo, médico de segurança do trabalho; estabelecido dois planos de saúde, onde a empresa paga 60% da mensalidade; além do cumprimentos das jornadas especiais e outros benefícios e obrigações.
“A diretoria não acredita em qualquer paralisação de servidores. Nós não acreditamos que nenhum colaborador da Caerr vai cruzar os braços na segunda-feira porque estão todos satisfeitos e irmanados com a companhia. Em plena pandemia, a companhia continua cumprindo com todas as suas obrigações e mantendo todos os seus direitos”, declarou Serrador.
ENTENDA – O anúncio da paralisação foi feita neste sábado, 01 de maio, pelo Sindicato dos Urbanitários (STIU-RR) após a realização de uma assembleia geral extraordinária. Segundo o presidente do STIU-RR, Gisselio Cunha Costa, a paralisação foi comunicada à presidência da Caerr por meio de ofício.
O sindicalista afirma que falta diálogo entre a gestão e os servidores para discutir o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que está vencido. O documento estabelece direitos para os empregados, como por exemplo correções salariais com base na inflação, planos de saúde e alimentação.
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