No próximo ano, os eleitores roraimenses deverão escolher o voto para deputados estaduais, federais, senadores, para governo do Estado e a Presidência. De acordo com o cientista político Roberto Ramos, em Roraima, o cenário deve ser repetir como outros anos e a disputa ficará entre dois nomes.
“Historicamente a população se divide entre dois candidatos, na política ainda é possível surgir um terceiro nome, mas dificilmente ele terá um número expressivo de votos” disse.
Existe um histórico de eleições bipartidárias, com duas candidaturas da forma que vem sendo desenhado.
“O governador Antonio Denarium vem construindo uma arco de alianças que a própria máquina do governo o ajuda a construir, e isso vem inibir o aparecimento de outras candidaturas, e sem deixar de lado a força de política da ex-prefeita Teresa Surita” ressaltou.
Para o cientista, ainda existe tempo de reverter favoritismo entre os candidatos. “Os governos estaduais precisam estabelecer um relacionamento positivo com a assembleia legislativa e isso poderá trazer ganhos eleitorais. Quando se estabelece uma relação, faz com que o governo amplie seus laços com coesão com aqueles candidatos que apoiam suas reeleição. Tudo isso interfere no processo eleitoral” explicou.
Por outro lado, nos primeiros meses de gestão do atual prefeito, não vemos nenhuma ruptura. “Isso demonstra uma continuidade de trabalho o que pode ser favorável, por que quando se há mudanças de governo e isso o eleitor não percebeu. As duas candidaturas serão polarizadas e veremos aquilo que historicamente já assistimos” disse.
Confira a entrevista na íntegra