Cotidiano

Obra da unidade de radioterapia de Roraima está paralisada há 3 anos

O deputado federal Hiran Gonçalves pediu solução do ministro da Saúde para término da obra

Após 3 anos de atraso, superadas as questões jurídicas que paralisaram a obra e com 45% da execução concluída, uma nova empresa deve assumir o término da construção da unidade radioterapia em Roraima. O empreendimento foi orçado em R$10 milhões, a partir de recursos do Governo Federal.

Em reunião realizada na última quarta-feira, 5, o coordenador da Bancada de Roraima, deputado Hiran Gonçalves (Progressistas) com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi colocada em pauta a retomada das obras do prédio. “Tendo em vista que o ministro Queiroga se sensibilizou para com o problema que já se arrasta por 3 anos, desde a paralisação da obra por problemas de gestão da empresa responsável, renovamos a esperança de que retomaremos a construção do prédio e teremos um prazo certo para inauguração do equipamento”, afirmou Gonçalves.


Um ofício foi entregue ao ministro Marcelo Queiroga pedindo celeridade na obra (Foto: Divulgação)

Em um ofício entregue ao ministro, Gonçalves lembra que uma conquista importante foi incluir o Hospital Geral de Roraima no Plano de Expansão da Radioterapia, que visa garantir o acesso ao tratamento, pois segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil há uma insuficiência de equipamentos e uma péssima distribuição pelo país.

Fazendo uma retrospectiva, o documento assinala que, em junho de 2018, o presidente da República e o ministro da Saúde à época, estiveram em Roraima para assinar a ordem de serviço para início das obras, que previam um investimento de R$ 10 milhões. A empresa Engtech Construções Comércio Ltda ficou responsável pela execução da obra e anunciou que a entrega da unidade se daria em 10 meses.

“Mesmo com todo o nosso esforço em fiscalizar o andamento da obra e pedir ao responsável para dar prioridade na execução do projeto, a obra foi paralisada em virtude de quebra de contrato, um novo processo licitatório foi realizado, mas a empresa vencedora ainda não iniciou a retomada dos serviços, uma vez que ainda é necessário superar pendências judiciais”, explicou Gonçalves no final do documento. Na sua avaliação, “os pacientes de Roraima não merecem continuar a serem penalizados por falta de tratamento adequado”, completou.