Cotidiano

Clubes do Servidor e do Trabalhador não têm previsão para reforma

Os clubes públicos, que eram usados como opção de lazer por funcionários do Estado, estão em situação precária

Locais que serviam como opção de lazer a funcionários públicos estaduais, os Clubes do Servidor (no bairro Buritis) e do Trabalhador (no Jóquei Clube), ambos na zona Oeste da Capital, estão em situação de abandono. Segundo o Governo do Estado, responsável pela manutenção dos espaços, o orçamento atual não prevê verba destinada para a reforma dos clubes.

O Clube do Servidor, que é de responsabilidade da Secretaria de Gestão Estratégica e Administração (Segad), é o único que está funcionando, mas em situação precária. Conforme o titular da Pasta, Frederico Linhares, várias ações tiveram que ser feitas para a reativação do local. “[O clube] funciona de uma forma bastante precária. Fizemos a limpeza da piscina, que estava servindo de criadouro para mosquitos da dengue e estamos contando com a colaboração de várias pessoas para manter o local limpo”, afirmou.

Segundo o secretário, ao assumir a responsabilidade pelo clube, a administração notou que vários objetos que pertenciam ao patrimônio do local foram subtraídos. “Tinha pelo menos 100 mesas, 400 cadeiras, freezer, cozinha funcional com panelas lá, e tudo isso simplesmente desapareceu”, denunciou.

Linhares informou que o orçamento do Governo para este ano não prevê a reforma do clube. “Temos um projeto legal de reativação para que volte a funcionar como antes, mas não tem previsão porque dependemos de verbas no orçamento do ano que vem. Se não for aprovada, não vamos poder fazer a reforma”, salientou.

Se aprovado, o projeto para reforma e revitalização do Clube do Servidor deve contemplar a aquisição de equipamentos, serviços de iluminação e parte elétrica, troca do motor da piscina, além de outros serviços. “O projeto é bem pé no chão, nada mirabolante. A prioridade é reformar para conseguirmos reativar o uso do clube”, pontuou.

DO TRABALHADOR – Sobre o Clube do Trabalhador, no Jóquei Clube, o Governo do Estado esclareceu, em nota, que o local foi submetido a uma reforma nas gestões passadas para a implantação da sede do programa Viva Juventude. A obra, queteria custado R$ 6,1 milhões, começou no primeiro semestre do ano passado e tinha o prazo de 180 dias para ser entregue, mas, até hoje, está inacabada.

Segundo o Governo, a gestão atual já encontrou as obras paralisadas. “A Secretaria de Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), responsável pela administração do local, já está realizando todos os levantamentos acerca da reforma para retomar as obras o mais breve possível”, frisou. (L.G.C)