O índice Bovespa disparou nessa sexta-feira (28) ultrapassando patamares nunca antes alcançados, fechando a semana em 125.561 pontos. Só no mês de maio o IBOV já sobe 5,61% e o principal motivo foi a forte alta das ações mais queridinhas do investidor pessoa física, e você provavelmente tem alguma delas na carteira.
Quando se fala em ações queridinhas, me refiro aquelas que normalmente são as primeiras que passam pela cabeça do investidor na hora de comprar, como por exemplo Petrobras, Itaú, Banco do Brasil, Vale e Ambev. E, coincidentemente, estas são as ações mais relevantes que compõem o IBOV, fazendo com que suas oscilações interfiram diretamente no otimismo da bolsa como um todo.
E caso você não saiba, a Vale sozinha tem um peso de 12,1% de todo o índice Bovespa, ou seja, consegue sozinha influenciar o ritmo da bolsa em determinados dias. Mas com uma alta no mês de apenas 2,3%, teve pouca relevância para essa forte alta mensal do IBOV.
Mas o setor bancário é o mais forte e mais relevante para influenciar as movimentações do índice, e o que vimos esse mês foram altas incríveis dos bancos finalmente se recuperando da queda que tiveram em março de 2020 por causa da pandemia. Para se ter uma noção, somente em maio até a sexta-feira (28), as ações do Itaú subiram 7,83%, Banco do Brasil 14,41%, Bradesco 11,37%.
Por mais que esses tenham sido os principais destaques do mês, quem chamou a atenção nessa sexta-feira foi a Petrobras que disparou 5,78% com a notícia que a agência de classificação de risco do banco americano JP Morgan aumentou a recomendação de compra das ações da estatal brasileira.
É sempre muito importante ficar de olho no comportamento do preço das ações mais relevantes do IBOV para ter uma noção de onde pode estar indo a bolsa como um todo.