Desembargou na noite deste sábado, 12, no aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro um novo lote de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a fabricação de novas vacinas Covid-19 da AstraZeneca produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Com a remessa da matéria-prima, importada da China, será possível produzir mais de 6 milhões de doses e cumprir um cronograma de entregas ao Ministério da Saúde até 10 de julho.
O insumo vai permitir a continuidade da produção da vacina e a entrega dos imunizantes previstos no Plano Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.
A Fiocruz informou que “aguarda a confirmação da possibilidade de acelerar as próximas remessas de IFA, uma vez que a instituição permanece com capacidade de produção superior à disponibilização do insumo”.
A expectativa é que as primeiras doses 100% nacionais sejam entregues em outubro. As instalações têm a capacidade inicial de produção de IFA para cerca de 15 milhões de doses de vacinas por mês. Na mesma ocasião, a Fiocruz assinou também com a AstraZeneca um contrato para a importação de IFA suficiente para produzir cerca de 50 milhões de doses de vacina Covid-19.
No início do mês de junho, Fiocruz e AstraZeneca assinaram o acordo de transferência de tecnologia. Com isso, o Brasil poderá fabricar IFA para produção da vacina 100% nacional, reduzindo a dependência da importação do ingrediente do exterior. O acordo faz parte da MP que destinou crédito extraordinário de R$ 1,9 bilhão para a encomenda de transferência de tecnologia da vacina.
Assim que as vacinas são disponibilizadas pelo laboratório, o Ministério da Saúde coordena a distribuição para todos os estados e o Distrito Federal.
Segundo o Ministério da Saúde, foram mais de 109,4 milhões de vacinas distribuídas no País e 76,7 de doses aplicadas na população. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), em Roraima 173.850 doses foram aplicadas.