Cotidiano

GOLPE NO PIX: conheça 4 tipos mais comuns e saiba como se proteger

É preciso estar atento para não se tornar mais uma vítima

Desde o lançamento do Pix, em novembro de 2020, o número de usuários adeptos a esse tipo de transferência bancária só cresce. Porém, nesse meio tempo foram observadas algumas tentativas de golpe no Pix. Por isso, é preciso estar atento para não se tornar mais uma vítima. É importante frisar que os golpes não acontecem por falha de segurança do Pix, mas por mecanismos de engenharia social. 

Nesse contexto, o Banco Central lançou recentemente uma campanha para conscientizar a população sobre as fraudes envolvendo o Pix. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também se juntou nessa mobilização e divulgou uma lista dos golpes mais comuns relacionados ao Pix.

Conheça os principais esquemas de engenharia social que estão sendo usados para fraudar usuários em todo o Brasil. Além disso, descubra como se proteger de golpes no Pix. 

Golpe no Pix: os 4 mais frequentes
O Pix vem simplificando as transferências bancárias de milhões de brasileiros. Ele permite transações financeiras gratuitas, seguras e instantâneas, 24 horas por dia e 7 dias por semana.

Em função dessa praticidade, o meio de pagamento virou a opção número 1 de muitos brasileiros. Além disso, já superou, em apenas três meses do lançamento, a quantidade de transações realizadas via DOC e TED.

No entanto, ainda não foram divulgados dados relativos a golpes envolvendo o Pix. O que se sabe é que os principais golpes aplicados levam em conta um tipo de habilidade conhecida como engenharia social. 

Em outras palavras, engenharia social é uma habilidade que explora táticas e técnicas que tentam convencer o cidadão a realizar determinada ação sem que ele perceba que está caindo em um golpe. Veja os 4 golpes mais frequentes segundo a Febraban.

Clonagem do WhatsApp
Provavelmente você já ouviu falar em alguém que caiu neste tipo de golpe. Funciona assim: o criminoso entra em contato com a vítima, usando argumentos com o intuito de convencê-la a informar o código de segurança do WhatsApp, enviado por SMS.

Esse código é utilizado para acessar a conta e, com isso, cloná-la. No momento da tentativa de convencimento, o criminoso pode dizer, por exemplo, que o procedimento faz parte de uma atualização de segurança do aplicativo ou de uma confirmação cadastral. 

Uma vez aplicado o golpe, os criminosos podem enviar mensagens aos contatos da vítima pedindo empréstimo de dinheiro via Pix por uma situação de uma emergência, por exemplo.

Golpe da falsa conta no WhatsApp
Nessa modalidade de golpe no Pix, os criminosos colhem dados da vítima, incluindo fotos (que podem ser retiradas de redes sociais públicas) e criam uma conta falsa em nome dela no WhatsApp. 

Em seguida, descobrem os números de telefone de amigos ou familiares da pessoa. Depois, enviam mensagens se passando pela vítima, dizendo ter mudado de número de celular. Na sequência, pedem dinheiro via Pix.

Golpe do falso funcionário do banco
Nessa fraude, o golpista entra em contato com a vítima se passando por um funcionário de uma instituição financeira.

O suposto funcionário entra em contato oferecendo “ajuda” para o cliente cadastrar uma chave Pix, fazer um teste no sistema ou regularizar seu cadastro, por exemplo. Na sequência, a pessoa é induzida a fazer uma transferência bancária.

Para convencer a vítima, o golpista pode utilizar até áudios de uma falsa central telefônica. Esse áudio reproduz gravações profissionais, iguais ou muito semelhantes àquelas utilizadas por grandes instituições financeiras.

Suposto bug no Pix
Por fim, o “suposto erro no Pix” pode ocorrer tanto por serviços de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, quanto por redes sociais. 

Basicamente, a pessoa recebe uma mensagem que diz que, em função de um bug no sistema do Pix, é possível “ganhar dinheiro ao fazer uma transferência usando determinadas chaves”. Uma ação rápida que, na verdade, pode levar a vítima a perder dinheiro.