Cotidiano

Estudantes de Roraima se classificam na 1ª Olimpíada de Satélites

A olimpíada é dividida em cinco fases classificatórias, que dependem da avaliação dos projetos em cada etapa. Na primeira fase, uma comissão técnica avalia propostas enviadas em formato de vídeo e texto

Duas equipes da Escola Estadual Gonçalves Dias foram destaques estaduais na 1ª OBSAT (Olimpíada Brasileira de Satélites) promovida pelo MTCI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) totalmente de forma online. 
Em todo o Brasil participaram da primeira fase da Olimpíada 1.508 estudantes distribuídos em 352 equipes inscritas.  Roraima contou com sete equipes inscritas e participação de 35 estudantes.

Com o tema “Monitoramento de Garimpo Ilegal em Terras Indígenas” a equipe Proed Cubesat conquistou o primeiro lugar no Estado. Os componentes da equipe foram os estudantes Ana Luiza Jorge, Boaz Carvalho Pontes, Eduardo Silva Oliveira e Maria José Brandão de Souza, todos do Ensino Médio.
O trabalho, orientado pelo professor Zilmarinho Brasil de Almeida, consiste em criar um satélite que tem como intuito identificar e monitorar possíveis atividades garimpeiras em terras indígenas de Roraima.

“Ao receber o resultado, o primeiro sentimento foi de orgulho. Essa experiência, tenho certeza, ficará gravada em nossas memórias. Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, acredito que com o esforço dos nossos alunos, eles irão alcançar tudo o que almejarem”, ressalta Dulce Andrea, professora e orientadora de um dos projetos.

O objetivo da OBSAT é promover experiências teóricas e práticas em projetos de satélites de pequeno porte para estudantes e professores de instituições de Ensino Fundamental, Médio, Técnico Profissionalizante e Ensino Superior e com essas experiências, promover a difusão da ciência e tecnologia.

A estudante Vitória Letícia Martins Silva, integrante de uma das equipes vencedoras, disse que, Olimpíadas desse tipo fortalecem o processo de ensino aprendizagem. Ela também é só gratidão aos professores e colegas de equipe.

“Participar de um projeto deste porte é uma grande conquista e satisfação pessoal. Acho extremamente importante participar de olimpíadas como essa, pois consigo ter um aprendizado maior. Ainda agradeço aos meus colegas de equipe e professor orientador, pelo trabalho desenvolvido até aqui”, disse satisfeita a estudante.

Olimpíada está dividida em cinco fases

A olimpíada é dividida em cinco fases classificatórias, que dependem da avaliação dos projetos em cada etapa. Na primeira fase, uma comissão técnica avalia propostas enviadas em formato de vídeo e texto.

As equipes com melhor classificação recebem gratuitamente, kits oficiais que servem de material de apoio para as fases seguintes, onde haverá construção, testes, desenvolvimento e um futuro lançamento de satélite.

O segundo lugar da competição foi obtido pela equipe Moxie que abordou o tema “Monitoramento da imigração Ilegal nas Fronteiras do Estado de Roraima”. De acordo com Dulce Andréia Uchôa, professora de Física e orientadora do projeto, o trabalho da equipe consiste em criar um satélite para monitorar a entrada ilegal de estrangeiros nas fronteiras do Estado de Roraima.

A equipe Moxie é formada pelas alunas Vitória Letícia Martins Silva, Clara Menezes Sampaio, Noemi Menezes Sampaio e Beverly Karen Gómez Martines.

PREMIAÇÃO

Ambas equipes foram classificadas para a segunda fase da OBSAT e receberão os kits oficiais que contam com materiais como sensores, processador de 32 bits, bateria, entre outros, além de material didático na área de satélites educacionais para que possam dar continuidade aos seus projetos. Outras informações sobre a Olimpíada estão disponíveis no site www.obsat.org.br.