Cotidiano

As dores da profissão na pandemia. Veja o vídeo

Dando continuidade à série, hoje trazemos o relato de Iglésia Abreu, funcionária do cemitério municipal há 7 anos.

Dando continuidade à série As dores da profissão na pandemia, o Grupo Folha hoje traz o relato de Iglésia da Silva Abreu, funcionária do cemitério municipal há 7 anos.

“Não está sendo fácil, infelizmente têm ocorrido muitos óbitos. As vezes dá uma amenizada e depois voltam mais óbitos.”

“Não é fácil, mas é uma profissão que tem que ser feita por alguém.”

“Eu me preparo espiritualmente… Eu sou cristã. Claro que peço permissão das famílias para dar uma palavra nesse momento.”

“Nessa pandemia eu também perdi entes. Perdi minha avó, uma tia… Não é fácil, mas o trabalho tem que continuar.”

“Eu creio que a gente se prepara para tudo nessa vida, mas o luto… A gente nunca está preparado para perder alguém.”

 

 

Semana que vem traremos o relato de José Raimundo Nascimento de Jesus, dono de uma funerária em Boa Vista. Logo jovem ele perdeu a mãe e teve de enterrá-la numa rede, desde então desejou ter sua própria funerária para dar dignidade aos que se vão.

Produção e Imagens: Néia Dutra / FolhaBV

Apoio de reportagem: Mariana Turco / FolhaBV

Edição: Giover Herrera / FolhaBV