Está cada vez mais difícil chegar ao fim do mês sem ter a conta no vermelho. Os constantes aumentos em produtos essenciais para os brasileiros, assim como as contas de energia elétrica e água, fazem com que muitas pessoas precisem procurar por alternativas para aumentar a renda, já que o salário não tem acompanhado o mesmo ritmo desses outros itens.
Além disso, a pandemia fez com que muitos empreendedores precisassem fechar as portas e procurassem por formas diferentes de conseguir o dinheiro para sobreviver nesse período.
Com isso, a popularidade dos aplicativos está cada vez maior. Seja recorrendo a aluguel de carro para aplicativo ou utilizando um veículo próprio, muitas pessoas passaram a atuar na área.
Aumento em relação ao ano anterior
De acordo com pesquisa divulgada pelo Uol e realizada pelo Instituto Locomotiva, o número de profissionais que passaram a recorrer aos aplicativos como maneira de conseguir renda passou de 13% em fevereiro do ano passado para 20% em março deste ano. O período da pesquisa buscou recortar o comportamento desses profissionais antes e durante o pior período da pandemia.
Com isso, um em cada cinco trabalhadores já trabalharam ou trabalham com aplicativos. Ou seja, 20% da população adulta integra esse grupo, o que equivaleria a 32,4 milhões de brasileiros. Deste total, cerca de 11,4 milhões entraram para o segmento durante o período de pandemia.
A pesquisa considerou não apenas as modalidades de delivery ou de transporte, como também levou em consideração a possibilidade de ganhar dinheiro com os apps de redes sociais, como o Facebook e o Instagram.
Principal forma de renda para alguns brasileiros
A pesquisa ainda revelou que essas plataformas também são a única fonte de renda para uma parte de seus trabalhadores. Para 15,7%, os apps são a principal forma de ganhar dinheiro. Para outros 15% de quem já utiliza essas plataformas, elas são a maior fonte de renda, mas não a única.
Já 14,6% dos trabalhadores afirmaram que metade de sua renda vem dessas plataformas, enquanto 30,8% disseram que a menor parte de sua renda advém dos aplicativos. Há ainda o grupo que diz usar o app como uma maneira de trabalho eventual, correspondendo a 23,8%.