Até o dia 2 deste mês, a Força Tarefa Lobo D’Almada realizou a Operação Curare XIV / Ágata na região do município de Alto Alegre, município roraimense. A operação iniciou no dia 29 de junho, com o objetivo de prevenir e reprimir a logística do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
As tropas do Comando de Fronteira Roraima – 7º Batalhão de Infantaria de Selva, do 10º Grupo de Campanha de Selva, do 1º Batalhão Logístico de Selva, do 1º Pelotão de Comunicações de Selva e do 12º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado foram empregadas mobilizando os Postos de Bloqueio de Controle de Estrada (PBCE), Postos de Controle e Inspeção Fluvial (PCIFlu), além de realizar patrulhas a pé e motorizadas pela região, onde foram identificadas atividades ilegais, as quais foram reportadas aos órgãos competentes para as medidas cabíveis.
Como saldo final da operação estima-se mais de R$ 1 milhão em apreensões, dentre as quais:
• 01 revólver Cal. 38, 01 pistola Cal.7,65, 01 espingarda Cal.20;
• 200 munições (calibres .20 – .22 – .32 – .38);
• 5.200 mil litros de óleo diesel, 750 litros de gasolina, 1.900 litros de querosene;
• 01 embarcação tipo lancha de transporte pessoal;
• 02 motores de embarcação, 01 motor tipo bomba e 01 motor para abastecimento;
• 05 motosserras;
• 03 GPS, 02 SPOT Rádio e 02 antenas via satélite;
• 01 painel de energia solar e 01 transformador de energia solar;
• 01 motocicleta;
• 01 aeronave PT-NDN;
• 01 helicóptero;
• 01 bomba de combustível móvel;
• Diversas peças de reposição, para helicóptero e aeronave, apreendidas;
• 02 detenções.
A atuação da 1ª Companhia de Fuzileiros de Selva do C FRON RR / 7º BIS e demais frações subordinadas da 1ª Brigada de Infantaria de Selva objetiva a desarticulação da prática dos ilícitos ambientais e transfronteiriços nas suas áreas de responsabilidade, visando desestruturar a logística que abastece o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Cerca de 350 militares, policiais e agentes foram empregados na operação.
As tropas da 1ª Brigada seguem presentes em Roraima, fiscalizando e atuando incansavelmente no combate ao garimpo ilegal e aos crimes ambientais no Extremo Norte do Brasil, atuando em prol da manutenção da soberania nacional.
A Operação Curare contou com a participação de órgãos de segurança pública e agências como: Cipa (Companhia de Policiamento Ambiental), Funai (Fundação nacional do Índio), Polícia Militar e Polícia Civil de Roraima, PRF-RR (Polícia Rodoviária Federal), Femarh (Fundação de Meio Ambiente e Recursos Hídricos), Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente), e ICMBio (Instituo Chico Mendes de Biodiversidade), tendo como objetivo prevenir e reprimir a logística do garimpo ilegal.
Fonte: 1ª Bda Inf Sl