Alunos da rede estadual apresentarão trabalhos científicos na 22º Feira de Ciências de RR

De amanhã, 25, até sábado, 27, acontece a 22º Feira de Ciências do Estado de Roraima (FECIRR), no anfiteatro do Parque Anauá. Dentro da programação da feira haverá o 5º Torneio de Robótica Educacional e a 4º Mostra Científica de Química da Amazônia Sententrional. Cerca de 20 trabalhos serão apresentados e 34 escolas estaduais, sendo três indígenas.
No sábado (27) terá o Espaço Ciência a partir das 9h da manhã, que serão estudantes dos cursos de licenciaturas de Química, Física e Biologia da Universidade Estadual de Roraima (UERR), mostrando a ciência a comunidade de forma mais dinâmica, mais interativa.
A Fecirr é organizada pela Universidade Estadual de Roraima. A professora de Química da Uerr e coordenadora a feira, Ivanise Rizzatti disse que os trabalhos que serão exibidos no avento são de alunos de educação básica. “São pesquisas que mostram que a química está presente no nosso dia a dia”, frisou.
Os trabalhos mais criativos e bem elaborados, serão selecionados para participar da Feira Nacional de Ciências que ocorrerá no final do ano, em Olinda (PE). Ainda concorrerão a bolsas de iniciação científica pelo CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa).
Além da apresentação dos trabalhos de estudantes, terão outras atividades como a Barca das Letras, contação de histórias para crianças, Planetário da Universidade Federal, encontro de poetas e cordelistas, entre outras. A feira conta ainda com parcerias do SEBRAE/RR (Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas) e Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
Existe uma atividade em destaque que será promovida, é o 5º Torneio de Robótica, em que os alunos da rede de educação pública apresentam robôs desenvolvidos por eles. Dez projetos científicos serão avaliados e os melhores serão escolhidos para participar das Olimpíadas Brasileiras de Robótica, em outubro deste ano.
O professor de Física da Uerr, Oscar Tintoré, salienta que é muito importante que eventos como este despertem nos estudantes a produção de robôs para colaborar com a industria e o bem estar das pessoas. “O desafio do torneio é promover nos alunos a criatividade e o raciocínio lógico e assim ser capaz de desenvolver melhores projetos futuramente”, disse.