Polícia

Homem que cometeu estupro após matar pai da vítima é preso em velório

Helton Oliveira de Almeida é condenado a 18 anos de prisão

O foragido do sistema penitenciário, Helton Oliveira de Almeida, 43 anos, foi preso pela Divisão de Inteligência e Captura (Dicap), durante o velório do irmão dele na tarde desta sexta-feira, 06, no bairro Raiar do Sol. 

Almeida é condenado a 18 anos de prisão pela prática dos crimes de homicídio, estupro de menor de 14 anos, previstos nos Artigos 121 § 2º, inciso, Art. 213 cc Art. 224, A e Art. 69, previstos na Constituição Federal. 

Segundo informações da Dicap, os crimes ocorreram em maio de 2004, quando Oliveira e a vítima bebiam em um bar também localizado no bairro Raiar do Sol. Em determinado momento, a vítima convidou o assassino para ir buscar a sua filha de 11 anos e deixar na casa da mãe dela.

Após pegar a menina, a vítima pediu que o acusado esperasse no bar até que ele voltasse. Durante o trajeto, o homem parou em um lavrado e ordenou que a filha tirasse a roupa e passou a ter relações sexuais com ela. 

O acusado que ficou no bar aguardando, após um tempo foi atrás da vítima e flagrou a situação. Diante dos fatos, ele desferiu golpes de perna manca no amigo, o que causou a morte do homem. 

Após cometer o crime, Oliveira colocou a menina na garupa de uma bicicleta e seguiu o trajeto. Mais a frente ele derrubou a garota do veículo e também passou a ter relações sexuais com ela. 

Oliveira foi preso na época, e teve em julho do ano passado progressão para o regime aberto, tendo como obrigação o comparecimento mensal na Casa do Albergado para a assinatura da frequência. Porém, desde março não comparecia ao local, sendo considerado foragido. 

Diante disso, policiais da Divisão iniciaram os trabalhos de inteligência localizaram o homem no Raiar do Sol e começaram a realizar o monitoramento do local. Durante os trabalhos, a equipe descobriu que  o irmão do foragido havia morrido, ocasião em que Oliveira foi preso e conduzido a sede da Dicap, que após os procedimentos de formalização da captura foi encaminhado a unidade prisional, onde irá dar cumprimento a pena. 

DENÚNCIA – A população poderá auxiliar a Dicap denunciando através do telefone 991399529 (WhatsApp) ou através de suas redes sociais Instagram @dicaprr ou Facebook: Dicap Dicap. Sua identidade será mantida no mais absoluto sigilo.