A Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara dos Deputados realiza nesta sexta-feira (26), em Manaus, Mesa Redonda para discutir a aplicação de subsídios na indústria e comércio do cimento. O debate é uma solicitação do 2° vice-presidente da CME, deputado Edio Lopes (PMDB/RR).
De acordo com o parlamentar, é necessário esclarecer quais os incentivos fiscais que as empresas que produzem cimento estão recebendo. “Sabemos que em Manaus se pratica um enorme deságio com incentivos fiscais da Zona Franca, e mesmo assim a saca do cimento ainda é uma das mais caras do país. Em Roraima não é diferente, média de preço chega a R$ 30 reais, enquanto no restante do país está em média R$ 22 reais”, explicou o deputado.
A Comissão de Minas e Energia acatou o pedido do deputado em levar o debate para ser realizado na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas. “Primeiramente seria uma audiência pública realizada na própria Câmara dos Deputados, em Brasília. Mas para garantir a presença dos convidados, optamos por levar esse debate até o Amazonas”, contou.
Para participar da Mesa Redonda foram convidados representantes da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Receita Federal e da Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas, além de parlamentares dos dois estados. “Será essencial ouvi-los para compreendermos o porquê do elevado preço do produto em estados onde deveria ser mais barato”, disse Edio Lopes.
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Segundo o autor do pedido, o alto preço do cimento prejudica o desenvolvimento da construção civil do estado. “Roraima comercializa cimento de Manaus e o valor exorbitante da saca de cimento tem impactado o andamento de obras no nosso estado, porque o empresário gasta muito mais e isso inviabiliza empreendimentos. Não podemos aceitar que isso continue acontecendo e prejudique o consumidor roraimense”, afirmou.
Serviço
Data e horário: 26 de junho (sexta-feira) às 8h30m
Local: Plenário Cônego Azevedo da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas.
