Desde 2017, Roraima é a principal porta de entrada para as pessoas que fogem do colapso econômico e social da Venezuela, já tendo contabilizado a vinda de 642.714 imigrantes para o Brasil.
De acordo com dados do Subcomitê Federal para Recepção, Identificação e Triagem dos Imigrantes 43% dos venezuelanos ficam no Brasil e 36% vão para outros países, representando o total de 279.626 que ainda estão no país.
Para os que ficam no Brasil, as Casas de Passagem que fazem parte da Estratégia de Interiorização do Governo Federal e são gerenciadas pela sociedade civil desde 2018, foram criadas para receber e apoiar os venezuelanos por alguns dias, sendo um ponto de apoio intermediário entre o embarque em Boa Vista ou Manaus e o local de destino final das pessoas refugiadas e migrantes.
Segundo a Receita Federal, ao longo dos anos, já foram emitidos mais de 300 mil CPF’s para os migrantes. Aos serem incluídos e legalizados no país migratório, os venezuelanos têm mais oportunidades para irem para outros estados a fim de conseguir emprego e meios para sobreviver.
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Após a reabertura da fronteira, em julho desse ano, mais de 31 mil venezuelanos realizaram o registro de residência e solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Atualmente, quase 50 mil venezuelanos possuem o status de refugiado.
Interiorização
Desde o início dos trabalhos da Operação Acolhida, 58.715 mil pessoas já foram interiorizadas para 738 municípios no Brasil. Os estados que mais receberam foi São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
No Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro possuem casas de passagem, que dão auxilio temporário. Para participarem da interiorização, os venezuelanos precisam ter uma vaga de emprego, familiar ou amigos. Além disso, precisam estar capacitados com cursos.
