Polícia

Motorista sentenciado pela Justiça por homicídio é preso em Roraima

Contra ele havia um mandado de prisão decorrente de sentença penal condenatória; ação ocorreu neste sábado, 13

Um motorista, conhecido como ‘Negão’, de 47 anos, foi preso neste sábado, 13, em casa, no município de Mucajaí, região Sul de Roraima. Ele foi sentenciado pela Justiça pelo assassinato do estudante João Vieira de Souza, na época com 20 anos, ocorrido no ano de 2005.

Uma investigação realizada por agentes da Polícia Civil (PCRR) lotados na Seção de Investigação e Operação (SIOP) da Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual), inserida na Operação Vigia/Hórus, localizou e prendeu o acusado. 

Contra ele, segundo a polícia, havia um mandado de prisão decorrente de sentença penal condenatória, expedido pela 2ª Vara do Júri, em que foi sentenciado a pena de 13 anos de reclusão em regime inicialmente fechado, pela prática do crime de homicídio qualificado.

Ele foi recambiado à capital e levado à sede da Polinter, onde teve a prisão formalizada. Depois foi submetido a exame de integridade física no Instituto de Medicina Lega (IML) e, por fim, encaminhado para a Custódia da Polícia Civil. 

Caso

João Vieira foi morto a golpes de facas, por volta das 22h, de 28 de setembro de 2005, na Rua Sol Nascente, bairro Raiar do Sol. Ele estudava com a ex-esposa do acusado e ao final da aula, sempre a acompanhava, a pedido dela, até às proximidades de casa, de bicicleta.

Na noite do crime, o motorista ficou à espreita e quando o jovem retornava para casa, foi abordado por ele. O rapaz ainda conseguiu correr do acusado, adentrando em uma residência, mas foi esfaqueado. O suspeito fugiu em seguida. A vítima ainda foi socorrida, mas não resistiu.

O assassinato foi investigado pela equipe da Delegacia Geral de Homicídio (DGH) que esclareceu a autoria e a motivação do crime.

Sentença

Em 2006, o Ministério Público (MPRR) ofereceu denúncia contra o suspeito do crime de homicídio, por motivo torpe, por meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

Ele foi processado, levado à Júri Popular e sentenciado. O mandado de prisão foi encaminhado à Polinter e cumprido neste sábado.