Polícia

Acusado de roubo e estelionato é preso pela Polícia Civil

Ele foi preso no bairro Silvio Botelho e não resistiu à prisão

Agentes da Polícia Civil de Roraima deram cumprimento, na manhã desta terça-feira (07) a um mandado de prisão por sentença condenatória expedida pela 3ª Vara Criminal, em desfavor de J.E.G.N, de 43 anos, por crime de furto de uma motocicleta.

Ele foi preso no bairro Silvio Botelho e não resistiu à prisão. De acordo com a sentença expedida pela Justiça estadual, o crime ocorreu no dia no 19 de agosto de 2015, por volta das 20 horas, na Feira do Passarão, quando J.E.G.N furtou o veículo “mediante destreza e fraude”. 

INVESTIGADO – Ao ser levado à sede do 3º DP para os procedimentos de praxe, a delegada Simone Arruda identificou a existência de boletins de Ocorrência em que J.E.G.N é investigado por crimes de estelionato, ameaça e extorsão. 

O crime, conforme Arruda, aconteceu em 2020 quando, “J.E.G.N teria se apropriado de um imóvel no Bairro Senador Hélio Campos, cedido a ele por uma pessoa da igreja em que ele frequentava para morar temporariamente, enquanto ele passava por dificuldades financeiras”, alegou. 
“A vítima, anteriormente ouvida, afirma que ele além de se apropriar do terreno, a ludibriou para que ela assinasse uma procuração dando total direito para ele sobre o local. Além disso, ele vendeu uma parte do terreno que não tinha construção por R$ 20 mil a um terceiro”, relatou a delegada.  

De acordo com Simone Arruda, em seu depoimento, a pessoa que comprou o terreno afirmou só ter descoberto a fraude meses depois. 

“Foi quando ele procurou J.E.G.N que afirmou ter tido um problema com a venda do local e, após ameaças, devolveu parte do dinheiro, mas se mudou antes de pagar todo o valor, não sendo mais encontrado pela vítima”, relatou Arruda. 

Conforme a delegada, J.E.G.N negou ter ludibriado a dona do terreno, mas confirmou a venda de parte do local ao terceiro. 

“Agora ele será encaminhado à Audiência de Custódia pelo mandado de prisão cumprido hoje e também o indiciamos pelos crimes de estelionato no caso do terreno”, afirmou Arruda.