Cotidiano

Professores e técnicos em Educação cobram reposição salarial e PCCRDEB

PCCRDEB é o Plano de Cargo, Carreira e Remuneração dos Trabalhadores em Educação Básica; profissionais estão reunidos nesta segunda, 27, em frente ao Palácio do Governo

Para cobrar a Projeto de Lei de Reposição Salarial e Plano de Cargo, Carreira e Remuneração dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Roraima (PCCRDEB), professores e técnicos em Educação do estado se mobilizam na manhã desta segunda-feira, 27, em frente ao Palácio do Governo Senador Hélio Campos, no Centro Cívico de Boa Vista. 

De acordo com Antônia Pedrosa, membro da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima (Sinter), foi convocada toda a categoria para a manifestação. Atualmente, a entidade conta com seis mil profissionais sindicalizados. Ela explicou qual é a pauta de reivindicação. 

“Vamos cobrar que o Executivo Estadual envie para a Assembleia Legislativa [ALE-RR] um Projeto de Lei, destinando a reposição salarial dos trabalhadores em educação, que já estão há mais de 6 anos sem esse reajuste salarial anual”, citou. 

O segundo ponto cobrado é que  governo envie o PCCRDEB, que é um Projeto de Lei referente aos técnicos em Educação que estão nas escolas. “São aqueles profissionais que estão nas secretarias, assistentes de alunos e os demais que ajudam a fazer a educação do Estado de Roraima”, completou.

Outra reivindicação

No último dia 23, o governador Antonio Denarium (Progressistas) anunciou um abono salarial de R$ 6 mil para os servidores da Educação, a ser pago até o próximo dia 30.

Segundo Denarium, a medida vai beneficiar 8.012 servidores e custará aos cofres públicos R$ 48 milhões. “O abono representa a valorização, profissionalização e o reconhecimento do governo no valor de cada servidor da educação”, disse.

Com relação a este abono, a categoria também reivindica informações sobre quem vai receber o valor ou se isso é referente a um rateio e quais servidores terão direito a este benefício.

“Chegou até ao sindicato vários questionamentos, por exemplo, os servidores que se aposentaram este ano, mas que trabalharam boa parte deste ano vão receber? As pessoas que estão afastadas para estudo, vão ter direito? Os professores e docentes que trabalham na Educação Especial vão receber? Enfim, nós temos estes questionamentos que gostaríamos que o Executivo desse essa resposta para estes trabalhadores”, questionou. 

Antônia complementou que o Projeto de Lei correspondente ao abono foi enviado às pressas para a Casa Legislativa e que o Sinter não teve a oportunidade de estar junto na construção desta Lei e fazer a defesa dos profissionais da Educação. 

Manifestação

Para a mobilização de hoje, o Sinter orienta a adoção de todo o protocolo de biossegurança, como a utilização de máscara, uso permanente de álcool 70 para higienização das mãos, o distanciamento social espontâneo e toda a etiqueta respiratória, “responsabilidade e compromisso socioambiental pertinente para o enfrentamento e combate da crise sanitária”, recomendou o sindicato.