A manifestação da direção-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima (Sinter), na manhã desta segunda-feira (27), em frente ao Palácio Senador Hélio Campos, resultou em uma reunião com o chefe da Casa Civil, Flamarion Portela.
O dirigentes se reuniram em ato reivindicatório, para cobrar do Governo de Roraima e da Assembleia Legislativa, a reposição salarial e o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações da Educação Básica (PCCRDEB), em virtude de ambos, não entraram no orçamento para 2022.
Durante a reunião, o secretário Flamarion ouviu os sindicalistas e tirou dúvidas com relação ao andamento do PCCRDEB. “O secretário nos informou que já enviou o texto para o parecer da secretária Leila Perussolo. Esperamos que ela cumpra o acordo feito entre o Sinter, Segad [Secretaria de Estado da Gestão Estratégica e Administração] e Seed [Secretaria de Estado de Educação e Desporto] de construir o PCCRDEB”, explicou Josefa Matos, diretora-geral do Sindicato.
O estado de greve está mantido, é o que afirma Josefa. “Fomos enfáticos. Se não ocorrer reposição salarial vamos deflagrar greve geral no início do ano letivo”.
O chefe da Casa Civil afirmou que o Governo vai conceder a reposição, mas que no momento ainda não tem cálculos. O gestor pediu um prazo, até o fim de janeiro, para que o reajuste possa ser concedido.
REPOSIÇÃO SALARIAL – O Sinter cobra 36,6% de reposição salarial. Conforme a direção-geral, são seis anos de perdas acumuladas. O orçamento de 2022 aprovado na Assembleia semana passada não contemplou os educadores.