Cotidiano

Diretoria da Caer desmente declarações de presidente de Sindicato

“Presidente da Caer, James Serrador: “A Empresa registra um incremento de cerca de 30% na sua arrecadação no período e está investindo R$ 60 milhões no saneamento básico”

A Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer), divulgou na tarde desta terça-feira, 1º, Nota de Esclarecimento refutando as declarações do presidente do Sindicato dos Urbanitários de Roraima (STIU/RR), Gissélio Costa, na imprensa local. O presidente da empresa, James Serrador, lamentou que o sindicalista desconheça a situação da Caer, o desempenho da atual gestão e crescimento da empresa nos últimos três anos.

“A Caer tem feito na atual gestão um investimento histórico no saneamento básico, com ampliação da rede de distribuição de água potável na capital e no interior, na estrutura das sedes e valorização do servidor. É lamentável que Gissélio Costa esteja utilizando a empresa para se promover politicamente e tentar se reeleger, submetendo os sindicalizados a constrangimento público. E vamos buscar os meios jurídicos para reparar os danos causados à Companhia e seus colaboradores”, afirmou.

Conforme o documento emitido pela empresa, enquanto o presidente do Sindicato afirma haver desaceleração da economia, a Caer registra um incremento de cerca de 30% na sua arrecadação no período. E quando fala de ausência de demanda, Gissélio Costa está ignorando que o mundo vive uma pandemia e Roraima registra um salto no crescimento demográfico com a migração venezuelana, que elevou o consumo de água em cerca de 30%. Fato que levou a empresa a investir na ampliação da rede de distribuição de água e perfuração de 90 novos poços artesianos.

Além disso, desde 2021 houve aumento de demanda operacional na empresa com a ativação de mais uma etapa da rede de esgotamento sanitário em mais 15 bairros na capital.

Para 2022, por exemplo, a Companhia vai investir mais de R$ 60 milhões na implantação de sistema de água no Jardim das Copaíbas, na Comunidade Nova Vida (em andamento), nos conjuntos habitacionais João de Barro e Pedra Pintada (ambos com processo em andamento). Além da instalação de cinco mil caixas d’água e perfuração de mais quarenta poços artesianos, no atendimento de dezenas de vilas do interior e construção de sete novas sedes.

Sobre a contratação de servidores, a Companhia esclarece que segue o que prevê a Constituição Federal e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e estas ocorreram para repor os cargos vagos em decorrência do falecimento de funcionários, aposentadoria e operação de novas unidades e setores, tais como o Sesmt e a Coordenação de Engenharia Elétrica, áreas em que a empresa tinha deficiência.

E ao contrário do que declarou Gissélio Costa, a Companhia concedeu aumento de 8% no valor do Vale-Alimentação e do Auxílio-creche, e atualizou todos os adicionais de periculosidade e insalubridade, conforme a nota. E ressalta que o concurso público para provimento de cargos na Caer não se realizou em virtude de uma liminar concedida em ação rescisória ajuizada pelo próprio Sindicato para evitar a demissão em massa dos funcionários e defendida pela empresa junto à justiça.

“O presidente do sindicato tem se notabilizado por atitudes irresponsáveis para com a Caer e seus colaboradores, a exemplo do pedido de multa de R$ 300 mil reais, que é recebida pelo próprio sindicato, a negativa de filiação de colaboradores – decisão ditatorial que a justiça reparou e obrigou Gissélio a fazer as filiações-, a tentativa frustrada de declarar greve na Companhia, sem sucesso, de modo que suas ações demonstram apego ao cargo e a tentativa desesperada de se reeleger, sem o apoio da categoria”, finaliza a nota.

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