Cotidiano

Mais de 100 militares chegaram a Roraima para reforçar Operação Acolhida

Eles vão compor o 13º Contingente da Força-Tarefa Logística Humanitária no estado

Chegaram em Roraima nesta semana mais 115 militares vindos do Comando Militar do Nordeste (CMNE) em Recife-PE, para compor o 13º Contingente da Força-Tarefa Logística Humanitária da Operação Acolhida no estado.

A missão brasileira atua no ordenamento da fronteira com a Venezuela, no apoio aos imigrantes oriundos do país vizinho e na interiorização de venezuelanos para outros estados do Brasil.

Em Roraima, os integrantes do CMNE farão parte do componente militar da Operação Acolhida, que conta, também, com atuação de organismos do poder público, do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), de organizações não-governamentais e outras instituições civis.

A ação conjunta acontece desde março de 2018 e visa proteger os venezuelanos que atravessam a fronteira, prestando auxílio humanitário aos imigrantes em situação de vulnerabilidade, refugiados da crise política, institucional e socioeconômica que acomete a Venezuela.

O Comando Militar do Nordeste já enviou militares em outras ocasiões: em 2018, no 3º Contingente; e 2020, no 8º Contingente. Cada contingente permanece na missão por cerca de cinco meses, atuando nas cidades de Boa Vista e Pacaraima, ambas em Roraima; e em Manaus, no Amazonas.

Operação Acolhida

Subordinada à Casa Civil da presidência, a Operação Acolhida é coordenada e executada pelo Exército, com apoio de instituições como a Agência da ONU para Refugiados (Acnur), Associação Voluntários para o Serviço Internacional (AVSI Brasil) e ONGs que atuam com migração e refúgio.

A operação recebe e redistribui – pelo chamado processo de interiorização – a outras partes do Brasil os refugiados venezuelanos que chegam a Roraima para tentar escapar da crise humanitária e política em seu país. A missão também é responsável por 13 abrigos onde vivem os migrantes em Roraima.

A atuação da operação é, principalmente, em Boa Vista e Pacaraima, além de Manaus, no Amazonas, e eixos em Belém (PA) e Porto Velho (RO).