“Hoje sou água, rio, riso, vida, corrente”. Este é o tema da exposição de obras artísticas que está disponível no hall do 1º piso da Sede Administrativa Sesc e Senac, localizada na Rua Araújo Filho, Nº 947, Centro de Boa Vista. As obras expostas são as vencedoras do concurso realizado para valorizar os rios e a cultura local, além de incentivar os artistas visuais de Roraima.
Ao todo, foram escolhidos 12 obras, que retrataram as belezas e o significado dos rios do estado. Além da exposição presencial, o público poderá conferir as obras também de forma on-line neste link. Os quadros ficarão expostos até o dia 28 de fevereiro, para visitação gratuita de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Cada trabalho selecionado foi impresso em um respectivo mês do ano de 2022 e compõe a agenda temática do Sistema Fecomércio Roraima.
Valorização
Para Alyne Moraes, artista selecionada com a obra ‘Rio Branco e o Pôr do Sol‘ participar da exposição foi de grande incentivo para a carreira artística. “Me senti muito feliz por ter sido escolhida, foi uma honra representar os artistas de Roraima porque isso faz com que a arte seja mais valorizada e mais reconhecida, e meu intuito foi esse”, contou a jovem de 20 anos, que pela primeira vez teve um trabalho exibido em uma exposição.
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“Nossos Rios escondem muitas histórias e sentimentalismo, contar isso através das minhas artes foi de uma emoção enorme”, destacou Hipárcia Caroline, de 25 anos, referente aos trabalhos escolhidos: ‘Rio Amada‘ e ‘Mãe Rio‘. De acordo com ela, é de relevância ter esse espaço artístico juntamente com outros artistas e representa um importante passo para a valorização da categoria.
Segundo o analista de cultura do Sesc Roraima, Rafael Pinto, os projetos artísticos têm um impacto importante na sociedade. “É através das obras de arte que é possível fazer com que a gente possa expandir a nossa visão de mundo e pensar criticamente sobre as situações que acontecem em nosso redor”, disse.
Obras
Foram selecionadas as obras: “Rio Branco e o Pôr do Sol” de Alyne Moraes; “Mãe D’água” de Frederico Martins; “Rio Amada” e “Mãe Rio” de Hipácia Caroline; “Materno” de Larissa Brandão; “Memórias” e “Guardião” de Maiza Carvalho; “União dos Rios” de Odélia Medeiros; “Rio, casa pra quem chega” e “Mapa da terra de Makunaima” de Raquel Rocha; “Rio Elo” de Rhafa Porto; e “Urihi” de Ykaro Rabelo.
