O cineasta e jornalista Arnaldo Jabor morreu aos 81 anos na madrugada desta terça-feira (15). Ele estava internado desde 17 de dezembro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. De acordo com a família, as complicações do AVC foram a causa do óbito.
O comentarista do Jornal da Globo chegou a ser submetido a uma cirurgia para desobstrução de coágulo. Arnaldo Jabor deixa os filhos Carolina, Juliana e João Pedro e a neta Alice.
Arnaldo Jabor trabalhava como colunista na Globo desde 1991. Durante a pandemia, o jornalista gravou as colunas de casa. Após o avanço da vacinação contra a Covid-19, ele tinha retornado à Redação da Globo, em São Paulo. O último comentário foi em 18 de novembro, quando abordou as suspeitas de interferência política no Enem.
Jabor dirigiu o filme Eu Sei Que Vou Te Amar (1986), indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes. O cineasta também foi indicado na premiação com o longa Pindorama (1970), obra que rendeu o prêmio de melhor atriz à Fernanda Torres.
O jornalista iniciou sua carreira no Cinema Novo e chegou a inaugurar a linha do “cinema verdade”, formato de documentário brasileiro moderno. O primeiro filme da carreira dele foi Opinião Pública (1967).
Com o drama Toda Nudez Será Castigada (1973), Jabor conquistou o Urso de Prata no Festival de Berlim e foi seu primeiro filme a vencer o Festival de Cinema de Gramado, no Rio Grande do Sul.
*Com informações do site Notícias da TV