O diretor da escola municipal Maciel Ribeiro Vicente da Silva, Emerson Martins Coimbra, localizada em Bonfim, na região Leste de Roraima, contestou a denúncia feita pela vereadora Maria Inês, publicada na edição da última quarta-feira, dia 24. O gestor garante que a merenda servida aos alunos é própria para o consumo.
“Isso nunca aconteceu! Mesmo porque as merendeiras têm filhos e sobrinhos que estudam na escola. A merenda servida aos alunos é a mesma servida aos professores”, explicou o diretor da escola, que ainda afirma que a escola atende mais de 500 alunos, o que representa 33% do total de discentes do município.
O presidente do Conselho de Alimentos Escolar (CAE) de Bonfim, Reginaldo Teixeira Linhares, afirmou em entrevista à Folha, que fez uma visita à escola após a denúncia e que não foram constatadas irregularidades nos alimentos. “Sempre estamos atentos à chegada da merenda escolar.
Durante esta gestão, nunca presenciei isto. Foi uma surpresa essa denúncia”, disse Linhares, reiterando que nenhum alimento estava fora da validade.
Os servidores da escola, como professores e merendeiras, fizeram uma nota de repúdio contra a vereadora Maria Inês. “Todos na escola estão comprometidos com a qualidade de Educação Municipal, desempenhando o papel de forma harmoniosa e responsável. Tanto as merendeiras, quanto os demais servidores são mães e pais de alunos e jamais colocariam a vida de qualquer criança em risco, uma vez que servir alimentos nas condições indicadas na denúncia poderiam causar danos sérios à saúde dos alunos”, afirma a nota de repúdio.
PROCEDIMENTO Emerson Martins Coimbra explicou qual o procedimento feito após a entrega da carne pela Prefeitura de Bonfim: “A carne chega na segunda-feira. Por exemplo, 20 quilos. Assim como fazemos em casa, limpamos a carne tirando a pele. Depois, escaldamo-na com vinagre e limão para que ela seja separada em porções e armazenadas”.
Cotidiano