Cotidiano

Ato da Educação inicia com dezenas de professores em frente à ALE-RR

Governo de Roraima não comentou sobre a paralisação até a publicação da reportagem. FolhaBV também procurou a Assembleia e aguarda retorno

Dezenas de professores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima (Sinter) iniciaram na manhã desta quarta-feira (16), na Praça do Centro Cívico, um ato a favor de pautas como a reposição salarial e o pagamento de progressões, inclusive dos aposentados.

Os profissionais também defendem o encaminhamento do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos técnicos em Educação. Eles estão debaixo de uma tenda, montada em frente à Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), como forma também de chamar a atenção dos deputados estaduais.

Procurado, o Governo de Roraima não comentou sobre a paralisação até a publicação da reportagem. A FolhaBV também procurou a Assembleia para falar do ato e aguarda retorno.

A manifestação segue mobilização nacional organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE).

O Sinter avalia que os trabalhadores da Educação tiveram 36% perdas salariais, agravadas pela pandemia, e cobram o cumprimento do piso do magistério 2022, no valor de R$ 3.845,63, aliado a um terço de jornada extraclasse.

A diretora de formação política do Sinter, Cheiliana Lima, reforçou a cobrança de uma resposta do Governo. Para ela, o reajuste linear de 11% concedido a todos os servidores do Poder Executivo “não atende as necessidades de toda a Educação, porque hoje, nossa lei, abrange técnicos e professores”.


Professora Antonia Pedrosa, diretora do departamento da mulher do Sinter (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

A diretora do departamento da mulher do Sinter, Antonia Pedrosa, comentou sobre a possibilidade da classe entrar em greve. “A mobilização continua, pra que haja uma greve. A gente precisa que a categoria, de fato, permaneça mobilizada, conversando com os demais, pra que seja definido em assembleia se terá uma greve, mas isso quem decide é a base”, declarou.