O concurso público para a Educação indígena teve movimentação tranquila nas sete escolas de Boa Vista onde a prova é aplicada. Os professores chegaram cedo para identificar as salas e todos os protocolos de segurança em saúde foram seguidos, segundo o Governo de Roraima.
As escolas também prepararam ambientes para acolher familiares e acompanhantes dos candidatos indígenas que estão com crianças pequenas e bebês de colo em fase de amamentação.
Mais de 2,7 mil candidatos se inscreveram para o certame, que oferta mil vagas com cadastro de reservas para cargos de nível Médio e Superior, com salários de R$ 3.004,80 a R$ 3.782,94, ambos com jornada de trabalho de 30 horas semanais. Também há 36 vagas para PcD (Pessoa com Deficiência).
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Um dos inscritos foi o professor de Geografia, Márcio Romualdo da Silva, que atua há oito anos no quadro temporário, no município de Uiramutã, a 315 quilômetros da capital. “Este concurso é um sonho. Me preparei e estou ansioso pela prova. Espero ter êxito”, disse antes da prova.
Para a chefe da Divisão de Educação Escolar Indígena da Seed (Secretaria de Educação e Desporto), Gleide Almeida, o concurso é uma vitória para os povos indígenas. “Serão mil professores que vão efetivar sua vida profissional e que terão uma segurança financeira maior, fazendo parte do quadro efetivo do Estado. Agradecemos a todos que compareceram para fazer a prova hoje.”, destacou.
“Em breve teremos novos professores indígenas no quadro efetivo, o que representa um grande avanço para Roraima”, destacou Leila Perussolo, secretária de Educação e Desporto.
