Sem dúvidas, você já deve estar acostumado com o uso da palavra smart (que significa “inteligente”, em inglês) relacionada a dispositivos eletrônicos e eletrodomésticos – smartphones, smart TVs, smart watch e até geladeiras smart. Na prática, quando se coloca a palavra smart para se referir a um determinado dispositivo, você está dizendo que ele é inteligente, isto é, possui recursos tecnológicos avançados, capazes de solucionar problemas e fazer ações sozinho.
Por exemplo, o celular do tipo smartphone se conecta à internet, faz ligações, tem acesso a aplicativos dos mais variados tipos, tem contador de passos, monitora dados da sua saúde, tem assistente de voz embutido, etc. Todas essas funcionalidades são pensadas milimetricamente para satisfazer as necessidades dos usuários, visando maior conforto e comodidade para executar procedimentos. Mais recentemente, tem-se falado a respeito das smart cities, ou seja, das cidades inteligentes, para solucionar problemas urbanos e trazer mais comodidade aos munícipes, otimizando a gestão pública e a infraestrutura.
A grande vantagem de uma smart city é, sem dúvidas, a otimização da gestão pública e, consequentemente, a melhora da qualidade de vida em diversos setores, principalmente em questão de segurança. Hoje, já é possível encontrar softwares capazes de monitorar, acender e apagar luzes de iluminação pública, o que permite a monitoração de um parque de iluminação pública com sensores que coletam e analisam dados para aplicar melhorias.
Além disso, o sistema de transporte também ganha um plus que faz toda a diferença – com maior implantação de sistemas ferroviários, linhas de ônibus e ciclovias, reduz-se o número de pessoas que usam carro para se locomover, o que impacta diretamente no meio ambiente e na própria redução de acidentes de trânsito. Implementar um sistema de monitoração dos meios de transporte da smart city faz com que a prefeitura tenha um relatório completo e com dados concretos a respeito dos tempos estimados de deslocamento, quais são os principais pontos de acidentes e outros fatores que influem no trânsito.
É quase como se as smart cities fossem cidades planejadas, porém com planejamento voltado para o uso da tecnologia; Brasília, por exemplo, poderia receber a transformação para uma smart city, uma vez que é uma cidade planejada – e é importante ressaltar que, apesar de toda a implementação de novas tecnologias, os recursos humanos são essenciais para manter a gestão pública funcionando. Por isso, para ter mais funcionários capacitados para este tipo de serviço, seria necessário investir em mais recursos humanos, por meio de concursos do Detran DF, para acompanhar o tráfego da cidade, e de outros concursos próprios para cada ramo de gestão pública necessário.