O Relatório Médico Psiquiátrico sobre a mulher flagrada mantendo relações sexuais com o morador de rua, Givaldo Alves, de 48 anos, dentro de um carro no Distrito Federal, no dia 9 de março, aponta para a “hipótese diagnóstica de transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica”. O caso ganhou repercussão nacional.
O relatório detalha que a mulher foi levada ao pronto atendimento do Hospital Regional de Planaltina no dia 10 de março “devido às alterações de comportamento descritas e por ter se envolvido em relação sexual com pessoa em situação de rua motivada pelo quadro delirante”, detalha o texto.
Ela segue internada em uma ala psiquiátrica e, de acordo com o marido, não tem ideia de toda a repercussão que suas ações na última quarta-feira (9) causaram.
O documento é assinado digitalmente por um médico psiquiatra, seis dias depois do caso, e consta ainda que “a paciente não é capaz de responder por si, tampouco de exercer vários atos da vida civil; em especial o de assinar documentos e procurações, assim como de celebrar contratos ou contratar serviços de qualquer natureza.”
“Naquele mesmo dia passou por avaliação psiquiátrica, onde se aventou a diagnose de doença bipolar em fase maníaca psicótica e foi indicada internação psiquiátrica”, diz outro trecho do relatório.
Devido ao quadro clínico, “foi iniciado tratamento psicofarmacológico específico, estando também em terapia antirretroviral profilática. Até o momento não temos previsão de alta, aguardamos ainda a melhora clínica da paciente”, conclui o documento.
Fonte: R7