Balanço das punições aplicadas no primeiro semestre de 2015 pela Controladoria-Geral da União (CGU) mostra que 59% dos 266 servidores expulsos da administração pública federal foram penalizados por envolvimento com atos de corrupção.
O Rio de Janeiro, com 66 expulsões, foi o estado que concentrou o maior número de punições. Na sequência aparecem Distrito Federal (30 casos), São Paulo (26), Minas Gerais (20) e Roraima (15).
O número de punições é semelhante ao aplicado no primeiro semestre de 2014, quando 270 servidores foram expulsos. Em 2015 foram demitidos 227 servidores efetivos, destituídos 16 funcionários comissionados e tiveram a aposentadoria cassada outros 23 servidores. Foram 157 os punidos por corrupção, 71 por abandono de cargo ou acumulação ilícita de cargos e 38 os expulsos por outros motivos.
Os Ministérios da Educação (com 73 casos) e da Previdência Social (com 67 casos) foram os que tiveram o maior número de servidores punidos. Na sequência aparecem os ministérios da Justiça (31 casos), da Fazenda (21) e da Saúde (21).
Desde 2003, foram aplicadas 5.390 punições de expulsão a servidores públicos federais. Não entram na conta as expulsões de servidores de empresas estatais.
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Os servidores punidos, dependendo da infração, ficam impedidos de ocupar o cargo público por até 5 anos ou de forma definitivo. Os funcionários ficam ainda inelegíveis por oito anos, nos termos da Lei da Ficha Limpa.
(Fonte: O Globo)
