Após ser acusado de incentivar a invasão de uma área de 1.570,15972 hectares conhecida como fazenda Sumba, na região do Tucano, em Bonfim, o senador Telmário Mota (Pros) divulgou nota (leia a íntegra ao final da reportagem) em que diz ser contra qualquer ocupação ilegal pública ou privada, como também é radicalmente contra especulação fundiária, seja do grande latifundiário ou do minifundiário.
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“O senador Telmário está defendendo um assentamento legalizado pelo governo do estado, em 2017, no comando da governadora Suely Campos, quando o então gestor do Iteraima é hoje atual secretário da Casa Civil, Flamarion Portela e quem conduziu o processo na época, foi o atual presidente da Assembleia, deputado Soldado Sampaio. Pessoas idôneas que não cometeriam irregularidades para prejudicar quem quer que fosse”, reforça na nota.
No texto, o parlamentar chama Frederico Augusto, o qual defende ser o dono da fazenda Sumba, de “especulador imobiliário”.
“No lugar desse cidadão procurar sua defesa na justiça, ele resolveu usar uma metodologia própria, ou fazer “justiça”, com as próprias mãos, utilizando tratores e jagunços, que a noite passam por cima das residências, provocando um cenário de horror, onde as pessoas têm que fugir correndo dos seus próprios lares”, diz.
Telmário disse ter orientado os produtores a procurar seus direitos na Justiça. “Como também, se preciso fosse, que defendessem suas vidas e das suas famílias com armas, porque para salvar sua vida, dentro da sua própria casa, o cidadão de bem vai ao limite, e se necessário, pode até responder aos ataques covardes desses jagunços na bala”, acrescenta, em referência à legítima defesa da vida e da propriedade.
Nota do senador Telmário Mota
“O senador Telmário Mota é contra qualquer tipo de invasão, seja pública ou privada, como também é radicalmente contra especulação fundiária, seja do grande latifundiário ou do minifundiário.
O senador Telmário está defendendo um assentamento legalizado pelo governo do estado, em 2017, no comando da governadora Suely Campos, quando o então gestor do Iteraima é hoje atual secretário da Casa Civil, Flamarion Portela e quem conduziu o processo na época, foi o atual presidente da Assembleia, deputado Soldado Sampaio. Pessoas idôneas que não cometeriam irregularidades para prejudicar quem quer que fosse.
São 221 famílias que vivem e produzem naquela terra. Agora surgiu um cidadão, um especulador imobiliário, que nem é de Roraima, se dizendo proprietário da terra.
No lugar desse cidadão procurar sua defesa na justiça, ele resolveu usar uma metodologia própria, ou fazer “justiça”, com as próprias mãos, utilizando tratores e jagunços, que a noite passam por cima das residências, provocando um cenário de horror, onde as pessoas têm que fugir correndo dos seus próprios lares.
Diante dessa situação absurda e injusta, o senador Telmário Mota ouviu essas pessoas e as orientou que procurassem seus direitos na justiça, o que já foi feito. Como também, se preciso fosse, que defendessem suas vidas e das suas famílias com armas, porque para salvar sua vida, dentro da sua própria casa, o cidadão de bem vai ao limite, e se necessário, pode até responder aos ataques covardes desses jagunços na bala.
É a legítima defesa da vida e da propriedade. Inclusive, o direito à propriedade é um dos principais motivos que o presidente Jair Bolsonaro usou para liberar o porte de armas para a área rural.”