Cotidiano

PRF faz balanço de atuação no semestre

De janeiro a junho, foram apreendidos 14 mil litros de gasolina, além de 34 quilos de maconha e 600 m³ de madeira ilegal

No clima de comemoração pelos 21 anos de atuação em Roraima, lembrado em agosto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou um balanço de apreensões realizadas durantes as inúmeras fiscalizações nas rodovias federais do Estado no primeiro semestre deste ano.

De janeiro a junho de 2015, os agentes apreenderam 14 mil litros de gasolina contrabandeada da Venezuela, país que faz fronteira com o município de Pacaraima, ao Norte de Roraima. A PRF também apreendeu 34 quilos de maconha oriunda da Guiana, que faz fronteira com o Município de Bonfim, região Leste, e 600 metros cúbicos de madeira ilegal.

Foram 58 mil pessoas fiscalizadas e seis mil testes de alcoolemia realizados durante as fiscalizações ostensivas nas BRs 174, 210, 401, 431, 432 e 433, ao longo de quase dois mil quilômetros de rodovias federais. Os radares eletrônicos instalados no final de 2014 em nove pontos estratégicos correspondentes ao trecho da BR 174 em Roraima autuaram 900 veículos e ajudaram na recuperação de mais 11 que haviam sido roubados.

Segundo o chefe de comunicação da PRF, Marcos Aguiar, a atuação da corporação no Estado sofreu várias transformações desde a implantação, em 1994. “Com o aumento da população, a demanda também aumentou. Com isso, a PRF se sentiu obrigada a trabalhar de outra forma, investindo em recursos humanos para que pudesse prestar um serviço com mais qualidade e excelência para a população”, destacou.

Conforme ele, ao longo dos anos, as práticas ilegais de contrabando de gasolina e madeira foram as que mais cresceram nas rodovias. “A PRF tem atuado em diversos outros segmentos, isso mostra as inúmeras apreensões que foram realizadas por nós neste primeiro semestre”, disse.

Fiscalizar cerca de 2 mil km de rodovias federais em Roraima, de acordo com Aguiar, tem sido o grande desafio da PRF nos últimos anos. “Roraima é um Estado que possui fronteira com dois países e temos que atuar tanto nessas fronteiras quanto na Amazônia. A dificuldade é patrulhar e fazer a fiscalização diurnamente”, explicou.

Para ele, o efetivo de policiais que atua nas rodovias está sendo suficiente e suprindo as necessidades da população. “Tivemos uma demanda significativa este ano e um reforço no efetivo. Quanto mais nosso efetivo for reforçado, melhor tanto para a sociedade quanto para a própria polícia, porque temos condições de agir nas diversas modalidades de combate ao crime, que é o que a população espera”, frisou. (L.G.C)