Já parou pra pensar o que acontece com o seu FGTS enquanto você não precisa dele? Rende algo ou fica parado em uma conta publica apenas perdendo valor por causa da alta inflação no Brasil?
Atualmente, o montante acumulado pelo Fundo de Garantia pelo Tempo de Serviço rende 3% ao ano + a TR (Taxa referencial) que resulta em algo próximo de 5,6% a.a. conseguindo um milagre de ser ainda pior que o rendimento da poupança.
Agora com a privatização da Eletrobras, um tipo de investimento voltou a ser comentado no Brasil, que foi criado em 2000 com a Petrobras e com a Vale em 2002, que é o FMP (Fundo Mútuo de Privatização), um investimento que utiliza até 50% do FGTS disponível do investidor para fazer investimentos diretos na empresa de energia Eletrobras.
Esse fundo é classificado como referencial, ou seja, deseja replicar o comportamento de um ativo especifico, neste caso da empresa em questão que passa pelo processo de privatização, Eletrobras (ELET3; ELET6). Sendo assim, o fundo é indicado para pessoas que possuem um perfil mais agressivo, com apetite a risco, pois o fundo tendo exposição direta na empresa na bolsa de valores, caso ela comece a cair, seu rendimento também pode ser comprometido.
Empresas publicas geralmente são vistas com muita crítica pelos investidores por causa da possibilidade de intervenção do governo para fazer algum tipo de politica social, e mesmo assim, a Eletrobras cresceu somente nos últimos 20 anos algo próximo de 514% enquanto o FGTS somente 135%, conforme o material de divulgação do BTG Pactual.
As reservas começaram dia 03 de junho e o prazo acaba dia 08 do mesmo mês ao meio dia e somente no dia seguinte a precificação da oferta será realizada, a aplicação mínima para entrar na operação é de R$200,00 e no máximo 50% do montante no FGTS. Cada instituição financeira cobra uma taxa de administração diferente, variando entre 0 até quase 1% de taxa.
