Polícia

PM encontra até pés de maconha em boca de fumo no bairro Caimbé

Ao averiguar denúncia de disparo de arma de fogo, PM descobriu uma boca de fumo no bairro Caimbé onde havia até pés de maconha

Policiais militares prenderam, ontem à tarde, dois suspeitos de tráfico de droga. Jovenilson da Silva Costa, de 33 anos, e Iva Lene Rodrigues, de 35, foram flagrados em uma casa na rua Adailton Santos, no bairro Caimbé, zona Oeste, com um 1,5 kg de maconha, vários aparelhos eletroeletrônicos, um revólver calibre 22 com nove munições intactas e pés de maconha cultivados no quintal.

Os PMs chegaram ao local após ligação da vizinhança, que denunciou disparo de arma de fogo na casa, que também, segundo a polícia, funcionava como boca de fumo. Ao chegar ao endereço, Iva estava ao lado de fora da casa, muito nervosa, e foi logo dizendo para os policiais que não era preciso entrar no imóvel, pois se tratava apenas de uma “briguinha de casal”.

A atitude da mulher chamou atenção dos PMs, que decidiram fazer uma revista na casa. Assim que entraram, os policiais logo viram várias munições de revólver em cima de uma mesa. Então, começaram a procurar a arma, que foi encontrada junto com um “tijolo” de maconha prensada, três pés de maconha e dezenas de aparelhos e máquinas, segundo a polícia, trocados por droga na boca de fumo.

A polícia apreendeu DVDs, caixas de som, TVs, guitarra, quatro celulares, câmeras fotográficas, videogame, projetor, máquinas furadeiras, serras elétricas, balança de precisão, entre outros. A maconha prensada estava escondida dentro de uma cama boxe e o revólver, em um guarda-roupa.

Jovenilson utilizava uma Carteira Identidade falsa com o nome de Valdo Souza da Silva. À Folha, ele admitiu que traficava e que sua área de atuação era a praça do bairro Asa Branca, zona Oeste. Mas ele tentou isentar a mulher, dizendo que Iva só estaria com ele fazendo um programa sexual. Também disse que é de Manaus (AM) e que estava há 15 dias em Boa Vista atuando no tráfico de droga.

“Mas ela não tem nada a ver. Ela também veio de Manaus, mas para fazer 15 dias de programa comigo. Não é traficante”, defendeu o suspeito. Mas a casa que funcionava como boca de fumo foi alugada por Iva, o que reforça a tese da polícia de que a mulher também sabia e participava do tráfico. “Eu só vim fazer programa.

Não sou traficante”, defendeu-se a suspeita.

O delegado Fernando da Cruz, do 2º Distrito de Polícia, adiantou que os dois seriam enquadrados por tráfico de drogas, associação e porte ilegal de arma de fogo e munição. “Ao término dos procedimentos, eles vão ser encaminhados à Penitenciária e Cadeia Pública Feminina”, adiantou. (AJ)