Polícia

Júri Popular inocenta os três primeiros réus envolvidos na Operação Bastilha

Jurados entenderam que as provas incriminatórias foram improcedentes, por isso decidiu pela absolvição dos acusados

Os três primeiros presos na Operação Bastilha, julgados esta semana, foram inocentados ontem. A Justiça absolveu Osvaldo Rodrigues da Silva, João Celino Bastos e Anderson de Almeida. Segundo entendimento do Júri Popular, todos foram absolvidos devido às provas terem sido improcedentes, conforme decisão final da juíza Joana Sarmento.

O julgamento começou na terça-feira passada, dia 28. Dez testemunhas prestaram depoimento, sendo oito de acusação e duas de defesa. Ao final, a maioria dos jurados entendeu que os três acusados não participaram dos assassinatos, por isso decidiram pela absolvição.

A juíza adiantou que já foram solicitados os alvarás de soltura dos três réus, agora inocentes, neste julgamento, mas a magistrada lembrou que eles ainda respondem por outros delitos e caberá ao sistema prisional verificar a situação deles para confirmar se os coloca ou não em liberdade. Ela adiantou que os demais réus serão julgados mais à frente, mas ela não deu previsão de quando.

CRIME ORGANIZADO – À época da Operação Bastilha, em 2008, foram presas 15 pessoas. Entre elas, policiais civil e militar, agentes carcerários e detentos do sistema prisional. Eles foram denunciados pelo Ministério Público do Estado (MPRR), acusados de comandar o crime organizado de dentro da Penitenciária Agrícola do Monte Cristo (PAMC).

Segundo investigações da PF e do MPRR, todos foram acusados por tráfico de drogas, assassinatos, extorsão e espancamento dentro de unidades prisionais. (AJ)