Professores lançam movimento Eu sou UFRR

Na tarde de ontem, dia 1°, na Praça do Mirandinha, professores da Universidade Federal de Roraima lançaram o movimento Eu sou UFRR, que nasceu do anseio de alunos, técnicos da universidade, comunidade em geral, ex-alunos e empresários. O objetivo da ação é contribuir com idéias para construção de uma universidade melhor.

A professora da UFRR, Geyza Pimentel, disse que o movimento nasceu por meio de grupos no Whatsapp. “Em seguida criamos uma conta no Facebook, onde a repercussão das discussões foi crescendo, porque começaram a compartilhar nas redes sociais e com isso a ação foi tomando proporções que nós não esperávamos”, comentou.

Geyza falou que o movimento saiu pra ruas. “Nós queremos mostrar para sociedade que não se faz discussões só de dentro da universidade, por isso estamos aqui na praça para compartilhar as nossas propostas de uma UFRR melhor”, afirmou.

“A intenção aqui na praça é reunir todo aquele pessoal que curte o Facebook, Whatsapp e páginas do Instagram a dizerem e conversarem com os coordenadores do movimento, qual é a universidade que eles querem. E a partir daí agregar idéias e construir um projeto para o futuro” falou a Professora.

Um dos Coordenadores do Movimento, Linoberg Almeida, ressaltou que o próximo passo será compilar as informações dessa primeira reunião e em seguida fazer caravanas nos espaços da universidade. “Primeiro ouvindo as pessoas que estão participando do movimento de greve na UFRR, em seguida debater as opiniões dos professores, alunos e técnicos administrativos que precisam ser ouvidos”, afirmou.

“Hoje nós temos uma dificuldade, porque o que mais reclamam as pessoas é da falta de dialogo. Talvez um dialogo não só dentro da universidade, mas com a sociedade. Será que as pessoas estão sabendo conversar sobre seus problemas e qual é a cara da UFRR que nós queremos daqui pra frente”, indagou Almeida.

O coordenador disse que o movimento tem nove eixos temáticos, entre eles podemos citar: extensão e ensino, pesquisa, assistência ao estudante, pós-graduação e pesquisa, acessibilidade e urbanidade, qualidade de vida no quadro de técnicos e professores, políticas afirmativas, assuntos indígenas e pedagogia do dialogo. “Isso faz com que pensemos nesse projeto de universidade”, ressaltou.

“Nós queremos chamar atenção para o problema, dividir ele com maior número de pessoas, para passar a ser uma proposta de como a universidade vai se posicionar sobre aquilo no futuro, o caminho é esse”, concluiu Almeida.

O mestrando no Programa de Desenvolvimento Regional da Amazônia, Emilio Bernadon, ressaltou que o evento é de suma importância para a sociedade e para própria UFRR. “Temos procurado mobilizar todo apóio possível em prol de uma nova oxigenação que possa devolver a UFRR a questão da meritocracia e de termos uma gestão progressista, então é muito importante esse ponto de vista”, comentou.