Agnaldo Pereira da Costa, 55, e Vilmar Carpinski, 47, morreram com a queda do helicóptero ocorrida na manhã desta terça-feira (12), na região do Água Boa, na zona rural de Boa Vista.
A aeronave caiu em uma propriedade particular após bater contra uma linha de transmissão de energia. As investigações foram assumidas pelas polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), que pediu apoio do Caminhão de Combate a Incêndios do Corpo de Bombeiros, pois havia grande quantidade de combustível no local.
Duas guarnições dos bombeiros foram ao local para apoio às ações de remoção dos corpos dos ocupantes da aeronave e na perícia.
A PRF informou que as causas do acidente serão apuradas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa).
Vizinho do local onde a aeronave caiu, Rosivaldo Pereira da Silva informou à Folha que o helicóptero quase atingiu a própria casa. “Pensei que tinha caído em cima da casa. Foi um estrondo”, disse.
Ele revelou que a aeronave não explodiu no momento da queda, que vazava combustível, e que conseguiu ver o corpo do piloto, que foi arremessado para fora do helicóptero.
Em nota, a Roraima Energia informou que às 6h50, a aeronave colidiu com uma linha de transmissão de 69 quilovolts e deixou sem energia sete municípios do Sul do Estado – Mucajaí, Caracaraí, Iracema, Rorainópolis, São Luiz, São João da Baliza e Caroebe -, além de trecho da BR-432 entre a subestação Novo Paraíso até a vicinal 09, de Cantá.
A empresa informou que as equipes já estão trabalhando para identificar os danos causados, providenciar a manutenção e iniciar o restabelecimento, previsto para as 12h desta terça-feira (12).
*Atualizado às 12h46