Na manhã desta quarta-feira, 5, a partir das 9h, teve início a 26ª Reunião de Avaliação do Programa Estadual de Controle da Malária, no auditório da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, bairro Mecejana.
O encontro, promovido pelo Núcleo Estadual de Controle da Malária segue até sexta-feira, 7 de agosto, e conta com a presença de representantes do Ministério da Saúde, além de agentes que atuam nos municípios e nos Distritos Sanitários Indígenas (DSEI) Leste e Yanomami.
Conforme a coordenadora geral de Vigilância em Saúde, Daniela Souza, a reunião foi organizada para o momento onde a ocorrência de chuvas é maior no Estado, o que consequentemente aumenta o número de casos de malária em Roraima.
De acordo com Daniela, a oficina tem o objetivo de verificar quais são os problemas relacionados ao combate da malária no Estado.
“O Ministério da Saúde está hoje com uma meta de acabar com a malária na Amazônia, e pra isso a gente tem que procurar minimizar todos os problemas. Nós estamos aqui pra debater entre as três frentes, federal, estadual e municipal, pra que a gente possa de uma forma mais efetiva conseguir realmente o combate da malária”, comentou Daniela.
ÍNDICE
De acordo com dados da CGVS, o índice da doença vem diminuindo desde 2000. No ano passado foram registrados cerca de sete mil casos da doença e em 2015, no primeiro semestre foram registrados até o momento, cerca de quatro mil casos.
Segundo a gerente do Núcleo de Controle de Malária, Marines Malmegrim, a redução poderia ser ainda maior se os dados contabilizados fossem somente de pessoas infectadas no Estado.
“Muitos dos casos são provenientes de pessoas infectadas nas fronteiras, em garimpos, e que buscam atendimento em Roraima pelo sistema de saúde ser falho em outras localidades”, comentou.
PROGRAMAÇÃO
Os representantes do Ministério da Saúde e acompanhantes continuaram no estado por mais 14 dias, onde farão uma série de visitas em campo, principalmente nas áreas indígenas. Com o término das visitas, será formulada uma avaliação específica, com identificação dos principais problemas e a partir daí, uma busca de soluções para erradicar a malária no Estado.
