Roraima apresentou, no mês de junho, um saldo de 529 vagas de emprego formal. É o melhor resultado desde fevereiro passado, quando 1.178 novos postos de trabalho foram criados. As informações foram divulgadas na quinta-feira (28), pelo Ministério do Trabalho e Previdência, por meio do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
Na região Norte, foram computados 21.780 postos formais, com o pódio formado por Pará, Amazonas e Rondônia, com a criação de 9.833, 5.235 e 2.501 vagas, respectivamente. Na sequência, estão: Tocantins (1.621), Acre (1.192), Amapá (869) e Roraima (529).
Quatro grupos de atividade econômica – Serviços, Comércio, Agropecuária e Indústria – registraram avanço nas contratações formais. O setor de Serviços foi responsável por 295 vagas do total, pontuando como o destaque dentre as demais áreas.
Na sequência, aparece o de Comércio, com 254 vagas, em especial nas áreas Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios; Varejista de Produtos Farmacêuticos, sem Manipulação de Fórmulas; e Varejista de Mercadorias em Geral, com predominância de Produtos Alimentícios – Hipermercados.
O terceiro maior crescimento do emprego formal ocorreu na Agropecuária, com a criação de 83 oportunidades de trabalho. Fechando a conta, a Indústria abarcou 36 vagas do total criado no período.
A tendência de avanço no mercado de trabalho é observada em todo o País, que registrou o preenchimento de 277,9 mil vagas em junho, o sexto mês consecutivo com expansão na criação de vagas de empregos formais. Desde 2019, mais de 4,5 milhões de pessoas foram contratadas com carteira assinada.
No acumulado de janeiro a junho de 2022, o Brasil registrou um saldo de 1.334.791 de novos empregos formais, decorrente de 11.633.347 admissões e 10.298.556 desligamentos. Os dados indicam um aquecimento da economia, visto que o total de admissões no período foi 14,2% superior ao mesmo período de 2021.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há indícios da recuperação continuada do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pela instituição, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3%, entre os meses de abril a junho. É a menor taxa do período desde 2015.