Saúde e Bem-estar

RR é um dos Estados onde síndromes respiratórias cresceram a longo prazo

Boletim também aponta que Boa Vista é uma das sete capitais que tiveram crescimento na tendência de longo prazo até 30ª semana epidemiológica do ano

Roraima é uma das oito unidades federativas brasileiras que apresentaram crescimento na tendência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave nas 30 semanas epidemiológicas deste ano, informou o boletim InfoGripe, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Neste contexto, apenas na região Norte ainda há sinal majoritário de alta de casos de SRAG.

Além do Estado, estão nesta situação, de janeiro a julho, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí e Sergipe.

No Nordeste, a maioria dos Estados apresentam sinais de interrupção de crescimento, com alguns já indicando início de queda.

A análise das curvas de cada unidade federativa indica que a maioria dos Estados da metade Sul do País (sudeste, sul e centro-oeste) encontra-se em situação de estabilidade ou queda, exceto no Mato Grosso, que mantém sinal de crescimento.

No Rio Grande do Sul e Santa Catarina, observa-se manutenção de patamar elevado em crianças, contrastando com o sinal de queda lenta na população adulta. De acordo com os pesquisadores do InfoGripe, tal situação indica que o cenário ainda é instável e exige cautela.


Mapa mostra evolução dos casos semanais de síndrome (Foto: Reprodução)

Boa Vista tem alta de casos a longo prazo

O boletim aponta que Boa Vista é uma das sete capitais que tiveram crescimento na tendência de longo prazo até 30ª semana epidemiológica do ano – 24 a 30 de julho. Além da cidade, estão nesta situação Belém, Cuiabá, Macapá, Palmas, Porto Alegre e Teresina.

Pelos indicadores de transmissão comunitária, apenas duas capitais integram macrorregiões de saúde que apresentam incidência de casos semanais abaixo do nível considerado alto e uma capital encontra-se em nível extremamente alto.

Das 27 capitais, uma está em macrorregião de saúde em nível pré-epidêmico (São Luís), outra em macro em nível epidêmico (Palmas), 23 em macros em nível alto (Aracaju, Belém, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Teresina e Vitória), duas em nível muito alto (Belo Horizonte e Florianópolis), mas nenhuma em nível extremamente alto.